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Camelôs que ficaram sem boxes no Aquiry Shopping reclamam da falta de critérios

Por
Lucas Vitor

A obra do Aquiri Shopping foi oficialmente entregue à população de Rio Branco na última quarta-feira, 30 de dezembro. Dezenas de comerciantes realizaram a “mudança” do Calçadão da Benjamin Constant para o Shopping Popular.


Passados cinco dias da abertura das atividades, autônomos que trabalhavam em barracas alugadas no Calçadão, e que acabaram sendo desmontadas na entrada do Shopping Popular criticaram a falta de critérios para a ocupação do boxe no empreendimento.


Em conversas com o videomaker do ac24horas, Whidy Melo, diversos camelôs reclamaram que ficaram sem um lugar no empreendimento, enquanto outros colegas teriam ganhado mais de um boxe no Aquiry Shopping.


As principais queixas dos camelôs que ficaram sem um boxe no empreendimento, engloba também os colegas que ganharam os boxes, que estariam alugando o espaço para outros e assim voltando às ruas do Calçadão.


Segundo os camelôs, há um boato de que haverá uma nova concessão de boxes, e que alguns lojistas que já tem espaço no shopping estão chamando parentes para ocuparem a rua na esperança de estes serem incluídos numa nova suposta concessão.


Segundo camelôs, as barracas que ainda estão no Calçadão serão desmontadas, a partir desta segunda-feira (04). “Eu com 40 anos de praça me deixaram sem banca. Como vamos viver desse jeito? Tenho problema da perna. Estão dizendo que vão tirar a gente a força daqui”, denunciou.


O camelô Aquiles Nascimento Silva, 37 anos, que trabalha no Calçadão vendendo diversos produtos há 7 anos, afirmou que não ganhou nenhum boxe e relatou que a Prefeitura pretende removê-los para a beira do Rio, onde devem comercializar seus produtos.


“Eles querem que a gente vá para a beira do Rio e lá não tem boca. Queremos que alguém nos ajude”, pontuou.


A autônoma, Lucineide da Cruz Ramos, 42 anos, que trabalha há nove anos no Calçadão, afirmou que muita gente alugava as barracas para trabalharem no local e que essas pessoas ficaram sem qualquer tipo de amparo do poder público.


“Muita gente estava no aluguel, e enquanto isso tem gente com três ou quatro bancas. Nós ficamos desamparados”, afirmou.




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Lucas Vitor

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