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Adolescente deixado em abrigo do Acre é adotado e vai passar Natal com nova família

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Um garoto de 12 anos viajou na última semana para outro estado, para morar com a nova família. Depois de muitos desafios, ele ganhou um novo lar com um casal que optou pela adoção tardia. Quem apoiou esse processo foi o Tribunal de Justiça do Acre, por meio do juiz da 2ª Vara da Infância e Juventude da Comarca de Rio Branco, José Wagner, que solicitou passagem aérea da prefeitura de Rio Branco para a partida do menino.


O garoto vivia no Educandário Santa Margarida. A Coordenadora Técnica do Educandário, Gardênia Sales, destacou que a vida em família tanto almejada pela criança, agora possível por meio da adoção, além de um desejo representa um direito assegurado. “E este direito contou com trabalho sólido e articulado. O Educandário Santa Margarida reafirma seu compromisso com acolhimento ancorado no desenvolvimento integral das crianças e no profissionalismo e compromisso de sua gestão e dos profissionais da área técnica e operacional”, comentou.

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“Todos que estiveram envolvidos nesse processo de adoção se empenharam muito para que acontecesse. Ver uma adoção tardia sendo realizada é de uma satisfação imensa e nos enche de esperança”, ressaltou a desembargadora Regina Ferrari, coordenadora da Infância e Juventude (CIJ).


Antes da adoção


O adolescente foi abandonado pela mãe ainda criança na casa dos avós, em Boca do Acre. Eles o criaram sem muitas condições, assim como sua irmã e uma prima. Os três foram levados para o abrigo em 2017, por negligência da família, que não tinha condições de ficar com as criança. À época, o menino tinha 9 anos, a irmã 12 anos e a prima era bebê, com apenas alguns meses de vida.


A tentativa foi realizar a reinvenção para a família extensa, ou seja, eles foram levados para morar com um tio, que foi localizado como único membro mais próximo. Lá também não foi possível ficarem, pois o tio também não tinha condição de cria-los. De volta ao Educandário Santa Margarida, a irmã do garoto foi adotada em 2018, por um casal que optou por adoção tardia, algo mais difícil de se ver acontecer.


A prima, já com três anos, também foi adotada em 2019, por um casal que se habilitou na adoção de uma criança de menor idade, e em seguida na adoção tardia, e o garoto foi para um período de convivência com eles. Mas essa história não teve o desfecho desejado, pois não foi possível ele permanecer com eles, voltando para o abrigo já destituído do poder familiar.


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