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Tensão entre Gladson e deputados faz com que Reforma que corta 200 cargos seja retirada de pauta

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A base do governo Gladson Cameli na Assembleia Legislativa não chegou a um acordo em relação a Reforma Administrativa que altera a estrutura do Poder Executivo e corta pelo menos 200 cargos em comissão e cria a Secretaria de Governo (Segov). No entendimento dos parlamentares consultados pelo ac24horas, a falta de comunicação entre Palácio Rio Branco e o legislativo foi uma dos principais motivos para que pressionassem o presidente da casa, deputado Nicolau Junior (PP) para retirar o projeto de pauta neste final de ano. Com isso, a proposta deverá ser analisada em meados de 2021. A sessão que deveria iniciar às 15h de hoje foi adiada para às 17h.


O descontentamento dos deputados ocorre após uma reunião com o governador Gladson Cameli na noite desta quarta-feira, 17, que sinalizou ao parlamento que não iria fazer qualquer mudança. Na hora que Cameli afirmou que não iria ceder, nenhum deputado governista pediu a palavra. Todos ouviram e sairam em silêncio da sala e foram apelar a Nicolau para que intermediasse um acordo para que pelo menos 100 cargos fossem mantidos, já que eles não sabiam quem seria prejudicados com a nova reforma.

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Por outro lado, a equipe de governo argumenta que os deputados da base não precisam se preocupar pois todos os comissionados, após a aprovação e sanção da reforma, serão exonerados e voltarão apenas os indicados que realmente são de deputados que apoiam Gladson Cameli.


A reportagem apurou que a medida de exoneração visa retirar pessoas que são ligadas a deputados, ex-secretários e ex-aliados que não fazem mais parte do cotidiano do Palácio Rio Branco. “Os deputados terão tamanhos iguais, uns terão até mais cargos do que antes. A situação será mais igualitária, Muita gente não vai voltar, mas não são pessoas ligadas a base e sim de gente que não apoia o governo”, disse um assessor palaciano.


Outra situação que os deputados querem é um orçamento extra escrito no texto que poderá ser aprovado hoje. Atualmente a Aleac tem R$ 154 milhões garantidos para 2021, mas um extra de R$ 7 milhões a mais está sendo pedido. Nesse ponto, o governo analisa não atender devido isso gerar uma correria dos demais poderes em busca de recursos.


Com a negativa da base, uma rebelião está deflagrada na Assembleia Legislativa e os efeitos disso poderão ser sentidos no Diário Oficial a partir de janeiro de 2021.


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