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Dois amigos leais deixam o governo de Gladson

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Se 2020 foi um ano difícil, em 2021 não será nada fácil o caminho do governador Gladson Cameli. Ele começará o ano sem dois de seus mais fiéis escudeiros: Silvânia Pinheiro, da comunicação, e José Ribamar Trindade, da Casa Civil. Ambos estão entrando de férias, deixando carta de pedido de demissão registrada no gabinete do governador, com data de afastamento a partir de 30 de janeiro do novo ano.


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À Gladson, só cabe lamentar a perda de peças tão importantes da sua administração. Silvânia alega questões de foro íntimo para abrir mão do cargo. Disse que quer se dedicar à família. Ela teria revelado a pessoas próximas que “quer paz, viver em harmonia com a profissão que escolheu e oferecer atenção aos filhos, maridos, parentes e amigos próximos”, coisas que ficaram para trás desde que ingressou no governo.


Contam os mais próximos que Silvânia, nos últimos tempos, teria descoberto o lado feio da política: sujeira, armação, mentiras e ataques a honra de quem defende o projeto de uma política de bem coletivo.


Essa não é a primeira vez que a jornalista Silvânia Pinheiro tenta deixar o governo. Em outras duas oportunidades, cedeu aos pedidos de Gladson. Mas agora tem resistido e mantido a decisão de voltar a ser uma cidadã comum. E pelo visto, Gladson conseguiu sentir o seu coração e entendeu as razões do pedido de demissão.


Já o caso de Ribamar é saúde. Não teve nem o que se discutir. “Se é pra ele morrer sangrando por defender os nossos ideais e propósitos, prefiro que ele viva. Vai deixar o governo, mas eu não vou deixá-lo. Amigo leal não se abandona”, disse o governador sem mais comentários.


Como o assunto ainda é tratado apenas na esfera interna, ainda não apareceram os gênios das soluções dos problemas, com indicação de afilhados para os cargos.


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