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Vice-presidente da OAB/AC é chamada de “égua” por policial na Defla e caso revolta advogados

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Da redação ac24horas

O que devia ser uma noite de sexta-feira, 4, comum no cotidiano dos operadores de direito acabou se tornando um cenário de baixaria e que teve como palco a Delegacia de Flagrantes (Defla) de Rio Branco. A vice-presidente da OAB/AC, Marina Belandi foi xingada de égua por um policial civil de plantão enquanto representava a instituição devido um advogado não conseguir ter acesso ao delegado plantonista.


De acordo com informações apuradas pela reportagem, Belandi pediu para ter um particular com advogado e, em seguida, pediu também uma conversa reservada com o preso. Nesse momento, ela conta que um agente, o qual ela preferiu não citar o nome, deu início proferir a piadas. Os ânimos se acirraram e a advogada foi xingada de palavrão pelo agente de polícia.


“Eu pedi para ter acesso com o delegado sobre o que estava acontecendo e pedi, posteriormente, o acesso ao preso para verificar o que foi que aconteceu. Não fui atendida e tive que insistir por muito tempo. Até que fui levada à cela para conversar com o preso e pedi para ter uma conversa reservada. Nesse momento, esse agente começou a fazer piada, e comecei a ser ofendida. A advocacia merece um tratamento cordial e educado, assim, como eu fui muito educado com ele, mas infelizmente faltou com o respeito’. relatou a Belandi ao ac24horas por telefone.


A vice-presidente da Ordem afirma que o agente de polícia civil começou a fazer piada e no calor da discussão, ela teria pedido respeito e educação. “Como profissional me senti desrespeitada. Me xingou e me chamou até de égua, mandou calar a boca. Eu rebati e disse que ele deveria se calar e mostrar respeito. Infelizmente, foi lamentável. Eu nunca tinha passado por uma situação dessa, como advogada, de ser xingada, então foi um atendimento lamentável”.


Ainda de acordo com a advogada, o tratamento desrespeito também foi praticado por delegado plantonista. “O delegado também não estava em um bom dia. Ele não me atendeu e foi extremamente grosseiro e não quis conversar. Virou as costas e foi embora. É uma situação muito delicada, embora tenha tentado a todo custo. O atendimento hoje foi lamentável”, disse.


Belandi afirmou que estuda ingressar com uma ação contra o agente de polícia e que fará relatório para colocar a disposição da Ordem. “Assim, eu não pensei ainda. A gente tem que tomar algumas prerrogativas como instituição. Vou analisar ainda, já que não parei ainda. Eu vou fazer um relatório acerca do atendimento e a gente deve tomar algumas medidas acerca do aconteceu hoje”, concluiu.


Ao tomar conhecimento do caso, o presidente da OAB/AC, Erick Venâncio, que cumpre agenda fora do Estado, tratou de acionar o delegado-geral de Polícia Civil, Josemar Portes, relatando o caso. “É um absurdo o que aconteceu e tomaremos providências”, disse o advogado.


Procurado pela reportagem, o delegado-geral se restringiu a afirmar que o caso será investigado pela corregedoria da Polícia Civil.


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