O GOVERNADOR Gladson Cameli vai fechar o segundo ano do seu governo com avanços, se for levado em conta a pandemia da Covid-19, que modificou todos os planos dos administradores públicos.
Conseguiu neste período fazer até aqui uma travessia com sucesso no sistema de saúde, com a construção de dois hospitais de campanha, ter concluído as unidades do Pronto-Socorro e do INTO, obras deixadas inacabadas pela gestão passada, e na pandemia não houve uma falta perene de medicamentos.
Contratou novos policiais militares e policiais civis, que tinham passado em concurso público, mas não foram contratados no governo passado. Dotou a segurança de novos equipamentos, adquiriu uma grande frota de máquinas pesadas, e ao contrário do que esperavam os adversários, ele não atrasou os salários dos servidores públicos. Pagou até adiantado o 13º salário.
Tem mais dois anos para fazer obras que marquem o seu governo. 2021 é de fundamental importância para deslanchar em obras prometidas na campanha, já que 2022 é ano eleitoral, onde as atenções estarão mais voltadas para a política. E é na política que reside o calcanhar de Aquiles do seu governo.
Este é um assunto que precisa resolver depois do equívoco de ter participado na última eleição municipal, no palanque dos algozes da sua última campanha para o governo. E, recompor as suas bases políticas para disputar a reeleição, se assim entender, é essencial.
INFERNO ASTRAL
A PARTIR de janeiro a prefeita Socorro Neri vai viver o que viveram governadores e prefeitos que deixaram o poder. Os que hoje estão lhe bajulando, serão os primeiros a se afastar; alguns cruzarão até a rua para não lhe cumprimentar. Terá um momento que olhará e não verá ninguém para lhe defender, dos ataques que virão naturalmente. Mas, escolheu este caminho.
COLCHA DE RETALHOS
É DIFÍCIL trazer o MDB para a mesa de negociação com o governador Gladson Cameli. Não há uma liderança única. Tem o MDB do Flaviano Melo, o MDB do Márcio Bittar, o MDB do Vagner Sales, a sigla é uma colcha de retalhos e de donatários.
SABER ONDE PISA
O GOVERNADOR Gladson terá de pensar duas vezes antes de reativar a sua filiação no PP, caso queira disputar a reeleição. A lógica mostra que, o prefeito eleito Tião Bocalom, a quem não apoiou, tende apoiar o senador Sérgio Petecão (PSD) ao governo.
PAU SECO
O GLADSON tem um caminho que as urnas da eleição municipal lhe mostraram não ser indicado: se juntar ás figuras da esquerda, como fez na capital. Quem encosta em pau seco, quer cair junto.
CHAMANDO PARA BRIGA
A ANUNCIADA decisão do prefeito eleito Bocalom de só bancar o subsídio passagem de 1 real para os alunos da rede municipal; no momento que assinar, se prepare para uma grande confusão com os demais estudantes. São mais de 60 mil alunos do estado.
SERIA BARRADO
ALGUÉM precisa contar ao prefeito eleito Tião Bocalom que, existe uma lei a respeito, que estão orçamentados os recursos para bancar o subsídio da passagem de 1 real, e teria que enviar um novo projeto para a Câmara Municipal de Rio Branco, que dificilmente seria aprovado. São cenas do capítulo inicial.
CONVERSA FRANCA
O GRUPO vencedor da eleição de Rio Branco deve sentar em bloco com o governador Gladson Cameli para discutir uma repactuação política, que implicaria em espaços no governo.
É HORA DE TRABALHAR
O ENCONTRO entre o governador Gladson e o prefeito eleito Tião Bocalom, em Brasília, deve ser debitado na conta do bom senso. A eleição acabou, e não há mais clima para rancor e brigas. Ambos têm compromissos com a população da capital.
BOMBEIRO GONZAGUINHA
O DEPUTADO Luiz Gonzaga (PSDB) atua de bombeiro para acabar a guerra do governador Gladson Cameli com o vice-governador Major Rocha. Vai ser preciso muita água para baixar a fervura.
NOME IDEAL
O DEPUTADO Gerlen Diniz (PP) é quem tem o perfil ideal para continuar na liderança do governo na ALEAC, a saber se vai querer continuar a exercer a espinhosa missão mais dois anos.
NÃO TEM SAÍDA
O GOVERNADOR Gladson Cameli não tem outro caminho se quiser recompor a sua base política da última campanha ao governo, ao não ser o de se afastar dos partidos de esquerda.
SEM CONCHAVOS
O VEREADOR Emerson Jarude (MDB), que fez um mandato ético e diferente na Câmara Municipal de Rio Branco, mostrou com a sua reeleição que se pode ser reeleito sem conchavos e manobras.
FRASE MARCANTE
“Os verdadeiros analfabetos são aqueles que aprenderam a ler mas não lêem”. Mario Quintana.
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