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Gladson deverá repactuar espaços de partidos no governo com uns ganhando e outros perdendo

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O governador Gladson Cameli aguarda apenas o resultado do segundo turno das eleições em Rio Branco para realizar sua reforma administrativa e também a repactuação de espaços de partidos em seu governo. Apesar de não admitir publicamente, assessores palacianos afirmam que o chefe do executivo já trabalha com a possibilidade do candidato a Progressista Tião Bocalom vencer o pleito do próximo domingo, 27.


“Ele aguarda apenas a oficialização do resultado e deverá oferecer toda a estrutura necessária para que Bocalom possa fazer uma boa transição e iniciar uma boa gestão. Não vai existir má vontade por parte do chefe. Ele sabe que é importante ter uma boa relação com o prefeito eleito, independente de quem seja”, relatou ao ac24horas um assessor próximo.


Acusado por partidos aliados que o ajudaram a chegar ao poder nas eleições de 2018, principalmente pelo vice-governador Major Rocha, de conceder maiores fatias dos cargos e dos espaços a partidos inexpressivos, como o Solidariedade, da deputada federal Vanda Milani, Cameli deverá fazer mudanças bruscas já que não pode nomear mais pessoas devido a Lei de Responsabilidade Fiscal e por também priorizar a nomeação de concursados, como agora o cadastro de reserva da Polícia Militar.

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Nos bastidores, o Solidariedade é apontado por ter mais de 150 cargos e duas secretarias, Esse tamanho seria abatido para menos da metade com o intuito de harmonizar as forças dentro do governo. O partido perderia uma das secretarias, mas é bem provável que o grupo que coordena o Instituto de Meio Ambiente do Acre seja trocado, ficando sobre a órbita da família Milan apenas a Secretaria do Meio Ambiente.


Outra mudança que deve se confirmar é a saída do médico veterinário Edivan Maciel pelo governo entender que ele não é um indicação do PSDB, mas sim por supostamente ter ligações fortes com o pecuarista Assuero Veronez, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Acre (FAEAC), tido no Palácio Rio Branco como “persona no grata”. No lugar de Edivan, existe a possibilidade do deputado Luiz Tchê (PDT) pedir licença do mandato para assumir a pasta e abrir vaga para que o suplente Gemil Junior assuma a vaga de deputado para criar mais espaços para o PDT dentro do governo. Aliás, existe a possibilidade que caso não assuma a SEPA, o PDT deverá ficar com outra secretaria, o que ainda não está definido pela cúpula do governo.


As secretarias que detêm maior poder de execução, como Sefaz, Seinfra, Sedur, Seplag continuarão sob a batuta de escolhas pessoais do governador e não deverá ter aparentemente mudanças. Outra autarquia que deverá ser alvo da caneta do governador será o Detran, que deverá passar para o comando político do deputado estadual Pedro Longo e seu grupo político.


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