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Servidores do Into/Acre denunciam salários atrasados

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Leônidas Badaró

Profissionais alegam que baixo número de servidores faz com que técnicos cuidem de até de 7 pacientes


Com a chegada de uma segunda de contaminação da Covid-19 no Acre, aumenta a preocupação dos servidores que trabalham no Instituto de Traumatologia e Ortopedia (Into). O Hospital de Campanha montando no local é a principal referência para o tratamento da pandemia no estado. Acontece que os servidores têm uma preocupação maior do que apenas atender os pacientes.


O ac24horas recebeu relatos de diversos servidores que denunciam carga excessiva de trabalho e atraso no pagamento. O descaso, de acordo com alguns é tamanho, que já existe a ameaça de denúncia ao Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), caso providências não sejam adotadas pela empresa que administra a unidade de saúde.


Uma das reclamações vem dos técnicos de enfermagem. Eles alegam que pela lei, podem cuidar de no máximo cinco pacientes. Por conta do número menor de profissionais do que é necessário, existem técnicos cuidando até de 7 pacientes. “Já chegou a hora de tomarmos uma decisão em relação à quantidade de pacientes. Estamos sobrecarregados, está cada vez mais difícil trabalhar por ter gente demais internado e poucos técnicos. Precisamos tomar uma providência sobre isso. Nós estamos ficando doentes, alguém precisa resolver isso”, diz um servidor em um dos áudios recebidos pela reportagem.


Outro questionamento é a falta de equipamentos. De acordo com o relato de outro servidor, pacientes “apertados” fazem xixi nos cestos de lixo por causa da quantidade insuficiente de papagaio e comadre hospitalar que são usados para pacientes com dificuldade de levantar do leito até o banheiro.


Há ainda o relato do atraso de pagamento de salários. A reportagem recebeu relatos e prints de conversas em um aplicativo de celular, onde servidores relatam que estão com salários atrasados.


O ac24horas entrou em contato com Antônio Carlos, diretor da Mediall Brasil, que negou as denúncias. “Não existe atraso salarial de nenhum profissional CLT, e obedecemos rigorosamente à legislação de quantitativo assistencial e ademais somos fiscalizados frequentemente por todos os conselhos de classe. Nenhuma das denúncias procede”, afirma.


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Leônidas Badaró

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