Foto: Sérgio Vale/ac24horas
Estudo feito pela farmacêutica Famivita com mais de 11.800 mulheres em todo o País entre 8 e 12 de outubro de 2020 reafirma que a pandemia do novo coronavírus trouxe incertezas para muitos lares brasileiros –e muitas foram obrigadas a alterar seus planos.
No Acre, 35% das famílias alteraram o planejamento familiar. O número é o menor entre os Estados.
O Tocantins é o estado em que mais pessoas alteraram o planejamento familiar, com 65% da população.
Em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, 56% das famílias mudaram seus planejamentos.
Já no Rio de Janeiro e em São Paulo, pelo menos 54% dos participantes passaram por essas alterações.
As famílias que antes tinham o sonho de engravidar pela primeira vez ou novamente, tiveram que mudar um pouco seus planos. Já para outras que dependem do sistema de saúde, o acesso aos métodos contraceptivos ficou mais difícil, o que aumenta o número de gestações não planejadas.
Como consequência, as famílias viram a necessidade de se adaptar ao momento em questão, e mudar seu planejamento familiar. A Famivita constatou que 55% dos brasileiros tiveram que rever seus planejamentos familiares desde que a pandemia começou
O estudo também constatou que a alteração do planejamento familiar afetou principalmente as famílias que perderam renda durante a pandemia, 65% delas.
Além disso, as grávidas, estão entre as que mais alteraram seus planejamentos, com 60% das participantes.
Até mesmo os participantes que têm plano de saúde alteraram seus planos familiares, 57%.
Entre o público do site, que é em sua grande maioria composto por grávidas e tentantes, pelo menos 46% das mulheres não pretendem engravidar nos próximos 12 meses.
Outro impacto que vem sendo sentido com a pandemia é o econômico. Dados recentes do IBGE demonstram que a taxa de desemprego acelerou no fim de junho, com o fechamento de mais de 1,5 milhões de vagas de trabalho. Já entre as empresas, pelo menos 522 mil suspenderam suas atividades ou fecharam.
Por isso, conforme constatamos no estudo, 64% dos brasileiros perderam renda durante a pandemia. Como reflexo, cerca de 11 milhões de famílias possuem alguma dívida, conforme aponta um estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Além disso, o endividamento bateu recorde em agosto.
Pernambuco é o Estado em que as famílias mais perderam renda, com 71% dos participantes.
Já no Rio de Janeiro e no Espírito Santo, pelo menos 68% dos entrevistados sofrem com a perda de renda.
O estado que foi menos afetado com a perda de renda é Rondônia, com 54% da população.
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