Eleito em 2016 com 856 votos, o vereador Rogério Pontes, do PROS, atual presidente da Câmara de Brasiléia, voltou a ser o candidato mais votado para o cargo na eleição de 2020, apesar de sua votação ter sido bem menor neste pleito, quando obteve 493 votos.
Envolvido por duas vezes, nos últimos quatro anos, em denúncias de agressão contra a sua esposa, Yuna Gagarin, Pontes disse ao ac24horas que seus problemas de ordem pessoal foram usados por adversários para prejudicar sua carreira política.
A mesma argumentação ele usou com relação a denúncias de supostas irregularidades cometidas na presidência da Câmara que levaram o Ministério Público Eleitoral (MPE) a pedir a impugnação de sua candidatura à reeleição.
Posteriormente, o juiz da 6ª Zona Eleitoral do Acre, Gustavo Sirena, julgou improcedente a solicitação do MPE não reconhecendo os argumentos e provas como suficientes para a inelegibilidade do parlamentar e assinalando que as irregularidades eram sanáveis.
O vereador afirmou que a resposta para as perseguições que diz ter sofrido veio nas urnas, quando a população o incluiu entre os três parlamentares do município que conseguiram se reeleger. Segundo ele, o povo soube discernir entre o que era boato e o que era verdade.
“Estou muito feliz, pois os adversários tentaram me destruir, o que não foi possível. O povo de Brasiléia soube muito bem diferenciar os políticos que podem fazer a diferença. Eu só tenho a agradecer a Deus e a todos que votaram em mim”, disse.
Rogério é um dos maiores aliados da prefeita Fernanda Hassem, que terá uma base de apoio composta por oito vereadores eleitos por sua coligação. De acordo com Pontes, a gestora continuará tendo todo o auxílio necessário para fazer um segundo mandato tão positivo quanto o primeiro.