Os dados trazidos pela pesquisa do Ibope divulgados na última terça-feira pela Rede Amazônica, de que o candidato Tião Bocalom, do Progressistas, lidera a corrida para a prefeitura de Rio Branco, colocou ainda mais gás na militância nesta reta final de campanha.
Nem mesmo a notícia confirmada do isolamento do candidato, por ter contraído a Covid-19, afastando-o de compromissos de campanha, fez com que a coordenação de campanha desistisse de tê-lo nos principais eventos.
Hoje pela manhã, o senador Sérgio Petecão, que tem a esposa como vice na chapa do progressistas, apresentou uma ideia que, se aprovada, deve ser colocada em prática urgentemente. Trata-se do “Boca-móvel”, uma referência ao Papa-Móvel, nome atribuído ao veículo especialmente fabricado para a locomoção do papa durante suas aparições públicas. Veículo com vidros blindados.
Devido às recomendações sanitárias de autoridades locais, o candidato não pode frequentar espaços públicos e nem ter contato físico com eleitores. E para votar, precisará de um esquema especial. Pensando nisso, o senador Petecão sugeriu à equipe de campanha que seja construído o “Boca-móvel” para que Bocalom possa ser visto nas ruas.
Para isso, seria instalada uma carroceria num carro de pequeno porte, cercado por acrílico, de onde o candidato, sentado numa cadeira, desfilaria pelas ruas e acenaria para seus simpatizantes. O carro seria dirigido por Petecão, que já se infectou com o coronavírus e está imune ao vírus, segundo exames recentes.
A ideia está em discussão e além de proteger os eleitores do coronavírus, seria também um atrativo a mais nos últimos dias de campanha. Além de oferecer segurança, a ideia também é uma bela de uma jogada de marketing que sai da “cabeça avantajada” do senador acreano.