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Questionário de pesquisa em que candidato a prefeito não aparece gera confusão em Tarauacá

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Um situação inusitada gerou uma confusão que poderá terminar nos tribunais eleitorais. No município de Tarauacá, distante a 408 km da capital Rio Branco, uma pesquisa eleitoral acabou virando um caso de polícia na manhã desta quarta-feira, 11. Isso porque uma pesquisadora do Instituto Data Control, que realizava o levantamento da preferência do eleitorado da cidade em relação a candidatura a prefeito, foi flagrada por militantes do grupo político do candidato Chagas Batista (PCdoB) com um questionário sem o nome do prefeiturável comunista.


Nas imagens divulgadas nas redes sociais, o nome de Batista não consta num dos principais instrumentos da pesquisa, o disco, onde é apresentado os nomes do candidatos. Com a confusão formada, a Polícia Militar e a promotoria eleitoral no município foi acionada e o caso terminou na delegacia.

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O candidato Batista usou as redes sociais para classificar a pesquisa como “datafraude”. “Depois de fazer uma pesquisa e me colocar colocar em último lugar, a tal Datacontrol, resolveu carregar a tinta na fraude. Hoje eles colocaram uma pesquisa na cidade sem meu nome. Segundo a pesquisadora FLAGRADA na fraude, ela não sabia o nome de todos os candidatos. Resultado: foram para na justiça para se explicar”, disse.



O ac24horas procurou a promotora eleitoral Luana Maciel, que por meio de sua assessoria, informou que já está ciente do caso e estará analisando nas próximas horas, sem expor nenhum posicionamento a respeito do acontecimento.


A reportagem procurou com José Denis, proprietário do Instituto Data Control, que classificou o episódio como um erro e que uma nova pesquisa será feita. “O que aconteceu foi o seguinte, nós apresentamos o cartão na resposta da pergunta estimulada e de fato houve um erro de pegarem um cartão antigo e não tinha o nome do candidato Batista. Então eu tomei o procedimento de parar a pesquisa imediatamente, corrigir o erro e a pesquisa vai ser reiniciada do zero, ficando o que já foi respondido antes, que foram 32 entrevistas, a disposição de quem quiser, seja na ordem jurídica, social, política ou de qualquer interessado, a disposição para verificação. Então nós temos duas situações: um situação que houve o equívoco, houve. Assumimos o equívoco, mas de pronto corrigimos e a pesquisa vai ser reiniciada do zero”, enfatizou o empresário.


Denis ressaltou ainda que sua equipe de pesquisa vem enfrentando um sério problema de intimidação por parte de militantes políticos. “Nós estamos tendo um problema sério na cidade é que as pessoas estão seguindo o meu pessoal e eu tô pedindo proteção policial para poder trabalhar. Eu já estou registrando um Boletim de Ocorrência na Delegacia que minhas meninas, as pessoas que trabalham comigo, foram agredidos por algumas pessoas e não sabemos qual é a origem, nem na origem do ponto de vista social e nem na origem do ponto de vista se refere a alguma candidatura. Não quero atribuir isso a ninguém porque não tenho certeza, mas estou solicitando proteção policial para que as pessoas possam trabalhar com tranquilidade”, explicou.


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