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Ponte sobre o Rio Tarauacá será ampliada e as dos Rios Gregório e Liberdade serão estabilizadas

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O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) está executando serviço de estabilização da cabeceira da ponte sobre o Rio Tarauacá e vai licitar no próximo ano a obra de prolongamento de 70 metros da ponte erguida em 2011, quando a gestão da BR-364 ainda era do Deracre. O orçamento do projeto ainda não está concluído, mas a ação deverá custar entre R$ 8 a R$ 10 milhões.


A ponte, que tem 300 metros de extensão, foi iniciada na gestão do ex-governador Binho Marques e concluída pela última gestão do PT no Acre, em outubro de 2011. A ponte e os 5 quilômetros de desvio da rodovia de dentro de Tarauacá, custaram R$ 48 milhões, recursos do governo federal.

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Em 2013, o local começou a apresentar problema e em maio de 2014 a base da cabeceira da ponte cedeu. Por medidas de segurança, o Deracre chegou a interditar por completo a travessia. A ponte também ficou com tráfego aberto em apenas um lado. Vários reparos foram feitos no local pelo Deracre e DNIT ao longo dos últimos anos.



Em março de 2016, um relatório técnico elaborado pelo DNIT apontou que houve erro com relação ao local escolhido para a construção da ponte, que está localizada numa curva do Rio Tarauacá . A travessia deveria ter sido construída em outro extremo do rio, a alguns metros, o que levaria a um desvio em um dos trechos da rodovia federal, antes de entrar no perímetro urbano do município. “A ponte deveria ter sido construída na jusante da curva maior e, não, a montante, como foi construída”, diz o relatório.


O parecer do DNIT à época sugere que, quando os engenheiros do governo visitaram o local da obra, não houve atenção às mudanças que o leito do rio vinha apresentando nas últimas décadas, o que ainda acontece atualmente. Pelo cálculo, a correção daria aos cofres públicos um gasto maior de R$ 1,7 milhão para a construção de um muro gabião.


Solução

Atualmente o DNIT faz o entroncamento de pedra, para conter o avanço do Rio sobre a cabeceira da ponte. A licitação para o serviço de extensão de 70 metros será feita em 2021 e segundo o superintendente do DNIT, Carlos Moraes, deverá resolver o problema, causado pelo movimento do Rio Tarauacá. De acordo com o superintendente, se não fossem as intervenções feitas pelo DNIT, o tráfego na BR-364 já teria sido interrompido por problemas na ponte. “O Rio Tarauacá se movimenta muito e é geologicamente jovem. A cada meandro que é rompido à montante, antes da ponte, influencia na trajetória do Rio. Quando o Deracre construiu a ponte tinha mais de 60 m para chegar na cabeceira, hoje está em cima. Vamos replicar os 70 m que foram adicionados na época da construção na outra margem. Com isso, adicionado aos serviços de contenção que já realizamos, acreditamos que o problema será resolvido em definitivo”, finaliza o superintendente.



Além de Tarauacá, as empresas construtoras que atuam na BR 364, sob gestão do DNIT, iniciam também a estabilização das cabeceiras das pontes dos Rios Gregório e Liberdade . Nas duas não haverá ampliação do tamanho das travessias. Na cabeceira da ponte do Rio Liberdade, na divisa entre Tarauacá e Cruzeiro do Sul, o que parece ser uma lombada será retirada após a conclusão do serviço. “Aquela lombada é uma prancha metálica, porque abaixo tem um processo de instabilidade da cabeceira. Será retirada assim que concluirmos a obra de contenção. Estamos avaliando a construção de um muro gabião, mesma estrutura que construímos na cabeceira da Ponte sobre o Igarapé Cigana, quando ruiu lá em 2017”, explicou Carlos Moraes.


Os atuais serviços na BR-364 incluem ainda a recuperação da pista, tapa buracos, remendo profundo, troca de solo, recomposição de aterro e substituição de bueiros danificados. A rotatória da entrada da cidade de Feijó está sendo novamente recapeada.


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