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Depois de uma semana, Acre volta a registrar focos de queimadas

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Raimari Cardoso

Após mais de uma semana sem registrar focos de queimadas em seu território, o estado do Acre voltou a figurar nos dados divulgados pelo Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Espaciais a partir da última quarta-feira, 4, quando o satélite de referência detectou 49 ocorrências.


Nesta sexta-feira, 6, foram mais 24, somando 73 no mês de novembro. O município de Xapuri foi o que teve o maior número de focos nas últimas 24 horas (8), seguido de Sena Madureira (5) e Brasiléia (4). Os outros municípios que tiveram registros foram Rio Branco (3) e Epitaciolândia (3) e Rodrigues Alves (1).


O município de Feijó é o que tem o maior acumulado de focos de queimadas neste ano. Os municípios de Brasiléia, Xapuri, Capixaba, Epitaciolândia e Acrelândia registraram o maior número de focos por km² em seu território, ou seja, maior densidade de ocorrência em relação aos demais municípios.


Em 2020, o Acre soma 9.126 focos de queimadas, estando em oitavo lugar entre todas as unidades da federação. O acumulado é inferior apenas ao acumulado dos anos de 2003 e 2005 – este último quando o estado viveu uma das maiores catástrofes ambientais de sua história com milhares de hectares da Resex Chico Mendes sendo consumidos pelo fogo.


Chuvas

O retorno dos focos de incêndio se explica pela redução das chuvas no começo de novembro em todo o estado. De acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA), Feijó (12,40 mm), Brasiléia (0,20 mm) e Marechal Thaumaturgo (0,20 mm) tiveram acumulado de chuva neste começo de mês, ainda assim em nível muito inferior ao esperado para o período.


Qualidade do ar

Nesta sexta-feira, a máxima concentração de material particulado em Rio Branco ocorreu às 02h00min, com valor de 67,21 µg/m³, de acordo com o sensor instalado na Universidade Federal do Acre. Segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS, o limite é de 25 µg/m3 para partículas de até 2,5µm/m2, na média para 24 horas de exposição, e de 10 µg/m3 para média anual.


De acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (United States Environmental Protection Agency – EPA), a concentração média de PM2.5 superiores a valores de 89 µg/m³ em 1-3 horas já são considerados nocivos a grupos de risco (pessoas com doenças respiratórias ou cardíacas, idoso e crianças).


As leituras são dos equipamentos de monitoramento da qualidade do ar do Grupo de Estudos e Serviços Ambientais da Universidade Federal do Acre – UFAC, parte da Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar estabelecida pelo Ministério Público do Estado do Acre – MPAC, cujos dados podem ser acessados no sítio www.purpleair.com.


Com informações do Boletim de Monitoramento de Queimadas e Qualidade do Ar, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).


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Raimari Cardoso

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