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“2020 está difícil”, dizem acreanos que perderam familiares

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Dia 2º de novembro, Dia de Finados,  traz vários sentimentos à tona: amor, saudades e lembranças que tivemos com aqueles que compartilharam momentos de vida com entes queridos.


O videomaker do ac24horas, Whidy Melo, foi aos cemitérios São João Batista e Morada da Paz, e conversou um pouco com alguns familiares que relataram a dor da perda.


Mesmo com as regras sanitárias impostas por conta da pandemia da Covid-19,  o movimento era grande de parentes e amigos que prestavam homenagens aos entes queridos nos cemitérios.

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É o caso do autônomo Paulo, que foi ao cemitério visitar a mãe que faleceu em decorrência de câncer de mama há um mês atrás. Para ele, esse Dia dos Finados é de reflexão.



“Faz 37 dias que perdi a minha mãe. Ela tinha 53 anos, e ela ia fazer dia 14 agora 54 anos. É um momento de reflexão na vida. Esse ano de 2020 está muito difícil para a população e teve muita gente que perdeu neste ano. Bate uma saudade dela, mas é levantar a cabeça e seguir a vida”, afirmou.


No cemitério Morada da Paz, ao ac24horas, o jovem Vinicius Mendes visitou o pai Francisco de Assis Alves Mendes, que faleceu recentemente em decorrência da Covid-19. Ele contou que o seu pai era do grupo de risco e tinha medo de pegar a doença.



“O meu pai teve aquela vida simples de infância. Ele era irmão do Chico Mendes e aprendeu a cortar seringa desde pequeno, e trouxe pra gente aqueles ensinamentos de ser uma boa pessoa e honrada. Infelizmente, ele era do grupo de risco e foi mais uma vítima da Covid-19. O nosso sentimento é de gratidão a todos que auxiliaram de alguma forma com carinho e respeito por ele. Ele tinha muito medo dessa doença e sabia das dificuldades de saúde que tinha em decorrência de ser diabético”, contou.


Assista ao vídeo:

 


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