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Com 700 refeições diárias, prefeito de Assis Brasil pede socorro para manter imigrantes

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Acolhimento de imigrantes tem causados danos físicos a espaços públicos que servem de abrigo


O prefeito do município Assis Brasil veio a Rio Branco nesta terça-feira, 27, clamar por ajuda humanitária ao governador do Acre, Gladson Cameli. Há mais de 7 meses a cidade vem recebendo imigrantes de mais de 10 nacionalidades distintas e já não suporta manter a logística de atendimento a essas pessoas sem ajuda do governo.

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Atualmente, o problema tem se agravado com a chegada de centenas de imigrantes venezuelanos, que estão chegando ao Brasil passando pelo Peru até chegar a Assis Brasil. O prefeito Zum destacou que apesar das fronteiras estarem fechadas as autoridades peruanas tem liberado a saída dos imigrantes venezuelanos para o Brasil.



No Palácio Rio Branco, Zum destacou que desde maio vem cuidando de vários imigrantes, mas pontuou que não há recursos suficientes. O prefeito argumentou que as receitas do município estão em baixa devido à crise causada pela Covid-19. O prefeito pontuou que as receitas do município do ICMS e ISS despencaram devido à crise da Covid-19 e informou que o município vive de repasses constitucionais.


Ele pontuou que são mais de 200 pessoas que estão sendo cuidadas pela prefeitura de Assis Brasil. “O custo está alto demais, são 700 refeições diárias, além de problema agregados a isso, como problemas de saúde, brigas familiares entre marido e mulher dos imigrantes, já houve até o óbito de um recém-nascido. Isso tudo a gente tem que cuidar”.



Além disso, o prefeito revela que está tendo que reconstruir fossas, banheiros e demais estruturas nas escolas que servem de abrigo. “Móveis estão sendo deteriorados. Numa escola de ensino infantil, por exemplo, que destruíram os brinquedos. Mas não vamos abandonar essas pessoas no meio da rua. Estou clamando por apoio, ajuda, que alguém me ajude a alimentar essas pessoas, me ajude a tirar elas de lá. Não posso colocar eles dentro de um ônibus e jogar aqui, o que estou fazendo é um paliativo”, conclui.


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