Foto: Sérgio Vale
Mesmo com a visível redução no número de focos de queimadas nos últimos dias do mês de outubro, o acumulado de registros do estado em 2020, com base apenas no satélite de referência AQUA Tarde) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), é o terceiro maior desde o ano de 1998 quando se inicia a série histórica do órgão.
Com os dados divulgados na noite desta segunda-feira, 26, o Acre chegou aos 9.053 focos de queimadas neste ano, volume inferior apenas aos acumulados dos anos de 2003 e 2005 – este último ano que ficou marcado por um dos maiores desastres ambientais da história do estado, quando grande parte da Resex Chico Mendes pegou fogo.
Brasiléia foi o município que registrou o maior número de queimadas detectadas pelo satélite nas últimas 24 horas (29). Em todo o Acre, foram 98 registros nesse período. Epitaciolândia ficou em segundo lugar com 15 focos detectados. No ano, Feijó é o campeão acreano de queimadas, com 1.552 registros, seguido de Sena Madureira, com 1.086.
Com 444 focos de queimadas registrados apenas em outubro, o que representa 87.7% do total de todas as outras unidades de conservação federais no Acre, a Resex Chico Mendes chegou a 1.111 focos de queimadas detectados entre janeiro e outubro deste ano – 67,7% do total das demais UC’s no estado.
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