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Acabou a bonança, os tempos são de pindaíba 

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NAS ELEIÇÕES PASSADAS os recursos para as campanhas eram milionários, porque o contexto da legislação eleitoral era outro. Se podia ter doações de empresas, e estas eram generosas. Afinal, tinham obras caras, como as para a eterna recuperação da BR-364. A obra não ficou pronta, mas elegeu governador, deputado e senador. A contribuição era descontada na fonte antes do pagamento aos empresários. Se saia de certo gabinete no Bosque com mochilas cheias de dinheiro. Um ex-deputado estadual nunca pegava menos de 500 mil reais para a campanha. Isso quando não era da panelinha. Sei de certo presidente de um partido nanico que chegou a embolsar uma bolada de 300 mil reais para custear seus candidatos a deputado. Só Deus sabe se aplicou ou ficou com a maior parte. Hoje, o Fundo Eleitoral para o candidato a prefeito de Rio Branco destina míseros 252 mil reais. Quem entende de campanha majoritária sabe ser uma mixaria. E isso redundou na chuva de reclamações de candidatos a vereadores, que esperavam uma boa grana para a campanha. O que mais se vê é candidato majoritário também reclamando da pindaíba. E quem sofre mais é o candidato que está no poder, porque na imaginação do eleitor este não ajuda porque não quer. Como se tivesse uma gaveta cheia de dinheiro. Por isso, está é uma eleição em que o candidato tem de estar presente com a sua imagem nos bairros, nas redes sociais, nos sites, ou seja, o voto tem de ser conquistado. E quem já foi candidato, é mais conhecido do eleitor, mais popular, mais solto, acaba se saindo melhor.


RECOLHER OS TRENS


O MELHOR que o ex-deputado Ney Amorim poderia fazer neste momento é sumir do circuito político da campanha e recolher os trens. Sem comentários outros. Na política, há tempo de se avançar e de se recuar.


NÃO SE ACOMODOU


EMBORA não tenha experiência de campanhas políticas, o vice da chapa da prefeita Socorro Neri, Eduardo Ribeiro, não tem sido omisso e se mostra presente em todos os atos políticos. Eduardo, é um moço do bem.


SEGUINDO O CONSELHO


O CANDIDATO a prefeito de Rio Branco, deputado Roberto Duarte (MDB), seguiu o conselho do deputado federal Flaviano Melo (MDB) e caiu direto nos bairros, aumentando o número de reuniões ao dia. Esta esperançoso.


FIGURA MUITO COMPLICADA


POLITICAMENTE, o Coronel Ulysses Araújo, é uma figura complicada. Nunca se sabe de que lado vai estar. Por isso, não é de se admirar este apoio à candidatura da prefeita Socorro Neri. Não ajuda nem atrapalha.


BRIGANDO COM O MUNDO


O VICE-GOVERNADOR Major Rocha ampliou suas frentes de brigas. Isso não vai lhe acrescentar nada politicamente, ao não se aporrinhação. E tem o condão de contaminar a campanha do Minoru Kinpara (PSDB) á PMRB.


UVA VERDE


BASTA olhar para trás para notar que, o MDB não pode criticar o candidato Minoru Kinpara (PSDB), sob o argumento de ser ex-petista. Emissários do MDB foram à sua casa lhe convidar para ser o candidato do MDB à PMRB. A uva que era madura, na campanha virou uva verde.


ORGANIZANDO PARA A ARRANCADA


O MDB está se organizando para dar uma arrancada na campanha do candidato a prefeito de Rio Branco, Roberto Duarte (MDB). Suas lideranças acham pelos números internos que, pode ir ao segundo turno.


FALTA EMPATIA


O PROBLEMA do candidato Roberto Duarte (MDB) é que até aqui não conseguiu a empatia com o eleitor para inflar a sua candidatura. E não será o senador Márcio Bittar (MDB) o dono da varinha mágica para mudar o quadro.


AVANÇOU NA CHEGADA


Conversei ontem com três dirigentes de partidos diferentes sobre o desfecho da campanha na capital. E todos impressionados com o crescimento do Bocalom. E achando que caiu na graça da periferia.


RETRATO DA CAMPANHA


UM AMIGO candidato a vereador me ligou ontem para pedir voto. Perguntei quem era o seu candidato a prefeito. A resposta foi curta e grossa: “qualquer um, quero é me eleger. É o retrato de fim de campanha.


TERRA SEM DONO


JÁ TINHA comentado que, reta final de campanha é terra sem dono.


ACABOU A PASMACEIRA


OS ÚLTIMOS PROGRAMAS eleitorais vieram num formato mais crítico, acabou aquela pasmaceira de ficar fazendo caras e bocas no vídeo. A cidade passou a ser mais debatida. Para isso é que está tendo eleição.


MEDIDA ENÉRGICA


AS FORÇAS de Segurança têm de dar uma resposta urgente ao crime típico de uma execução premeditada, contra um coordenador da campanha do candidato a prefeito da capital, Minoru Kinpara (PSDB). A sua apuração tem de ser prioridade para se saber houve ou não conotação política.


DE PRONTO NÃO CREIO


DE PRONTO não creio em crime político, mas não descarto, deixo isso para a investigação policial que, é quem poderá dar a palavra final neste caso.


NÃO PODE DEMORAR


ESTE NÃO FOI um fato criminal normal, porque estamos no fervor de uma acirrada campanha política. A elucidação e a prisão dos envolvidos não pode demorar, até para não se ficar fazendo ilações sobre mandantes.


REALIDADE DOS BAIRROS


A MORTE deste rapaz executado ontem a tiros vai fazer parte de uma estatística cruel e real de execuções que vêm se sucedendo, e cujas divulgações ficaram em segundo plano devido a pandemia. Com a palavra o secretário de Segurança, Paulo César. Queremos uma campanha de paz.


VIOLENTA, MUITO VIOLENTA


A CAPITAL ACREANA continua violenta muito violenta, não adianta mascarar. O que aconteceu ontem mostra exatamente o que é a cidade.


CARREATAS RELÂMPAGOS


A COORDENAÇÃO da campanha do Tião Bocalom (PP) optou por pequenas carreatas relâmpagos nos bairros, para dar maior visibilidade à sua candidatura. Rende mais que uma única carreata gigante num dia.


ESTRATÉGIA INTELIGENTE


A ESTRATÉGIA é inteligente também, porque na medida em que passa no trecho de um bairro aonde a prefeitura não chegou, é feita uma parada, o locutor faz a cobrança, critica, fala sobre o Bocalom, e segue em frente.


ATINGINDO NO CALCANHAR DE AQUILES


OS CANDIDATOS estão partindo para explorar o Calcanhar de Aquiles que são os bairros sem serviços da prefeitura, atacar a figura da prefeita Socorro Neri, nem tentam, porque faz uma gestão honesta, e é séria. As críticas fazem parte do jogo de toda eleição para cargos majoritários.


CONVERSA FRANCA


DIRIGENTES do PSDB pretendem ter uma conversa franca com o vice-governador Major Rocha. Vão lhe dizer que ajudaria mais a candidatura do Minoru estando na campanha, que brigando com o governador Gladson.


NÃO ENTENDO O ROCHA


UMA BRIGA com o Coronel Ulysses, que não tem mandato, é descer do andar de cima para brigar com o andar de baixo da política. Não dá para entender o Rocha, neste aspecto. O Ulysses pode apoiar quem quiser.


ENTRANDO COMO SOLDADO


O EX-SENADOR JORGE VIANA (PT) diz que vai procurar os dirigentes de partidos tradicionais do estado logo após a eleição, para a formatação de um novo grupo político, com novos horizontes. E se coloca como soldado.


NÃO SERÁ COMO ANTES


Como é que ficarão as alianças após a eleição municipal, não sei, mas tenho a convicção de que a coligação que elegeu o Gladson Cameli ao Governo, não se repetirá em 2022. Muitas pontes estão sendo quebradas.


FRASE MARCANTE


“As boas amizades são como o bom vinho: melhoram com o tempo.” Monteiro Lobato, escritor brasileiro.


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