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Acre apresenta piores taxas de sobrevivência de empresas no país

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Das 1.326 empresas nascidas em 2008 no Acre, apenas 17,1% estavam em funcionamento em 2018, uma das piores taxas de sobrevivência de CNPJs no país.


No primeiro ano de funcionamento, a situação é igual: a sobrevivência chega a 68,9%, taxa que ganha apenas da de Roraima, com 66,6% e Amazonas (67,7%).

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Os dados constam do estudo Demografia das Empresas, divulgado nesta quinta-feira, 22, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrando que em 2018 a taxa de sobrevivência das empresas foi de 84,1% no Brasil.


Essa taxa representa 3,7 milhões de empresas permanecendo ativas no Brasil (de um total de 4,4 milhões) e foi ligeiramente inferior à de 2017 (84,8%). Já a taxa de entrada de novas empresas, em 2018, foi de 15,9%, enquanto a taxa de saída ficou em 17,4%. Com isso, o saldo de empresas ativas foi negativo (-65,9 mil) e representou uma perda mais acentuada que a de 2017 (-22,9 mil empresas).


Entre 2008 e 2018, a taxa de entrada recuou de 21,8% para 15,9% (-5,9 pontos percentuais), com máximo valor de 22,2% em 2009. Já a taxa de saída, está em patamar semelhante ao de 2008 (17,7%), tendo atingido seu máximo em 2014 (20,7%) e, desde então, encontra-se acima da taxa de entrada.


O período analisado pelo IBGE contrasta com os dados do Mapa das Empresas, do Ministério da Economia, que mostra que mais empresas vem sendo abertas que fechadas no Acre mesmo com a crise da Covid-19.


No 2º quadrimestre de 2020 foram abertas 2.214 e fechadas 547 empresas no Acre. O saldo é de 1.667 CNPJs em atividade no período, segundo o ME.


Há 43.051 empresas em atividade no Acre, onde até ser totalmente viabilizada, uma empresa precisa de três dias e 10 horas para ser aberta. A Junta Comercial prevê que em 2021 o tempo será reduzido para 24 horas.


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