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Quase 90% da população acreana não tem coleta de esgoto

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A falta de tratamento dos esgotos e condições adequadas de saneamento pode contribuir para a proliferação de inúmeras doenças parasitárias e infecciosas, além da degradação do corpo da água. A disposição adequada dos esgotos é essencial para a proteção da saúde pública. Essa, infelizmente, é uma política pública distante da grande maioria dos acreanos. É o que mostra um levantamento do Painel Saneamento Brasil divulgado recentemente com referentes ao ano de 2018.


O número de pessoas sem acesso à coleta de esgoto é elevado. São 781.287 pessoas sem acesso a qualquer serviço que deveria ser básico. A quantidade representa 89,9% da população acreana. E não é só com a falta de esgoto que a população acreana é obrigada a conviver. De acordo com o mesmo levantamento, mais da metade das pessoas que moram no Acre não recebem água do Depasa. Isso significa que são mais de 460 mil não têm acesso à água. Soma-se a este número o fato de que em muitos bairros, principalmente de Rio Branco, a água que chega é com abastecimento inconstante e sem força para encher os reservatórios.

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A falta de saneamento e água tratada resulta em mais doenças. O DataSus informou que em um ano, o número de internações totais por doenças de veiculação hídrica chegou a 1.257 casos. Doenças de veiculação hídrica são aquelas em que os micro-organismos e substâncias nocivas à saúde são transportados pela água e, portanto, tem relação direta com a falta de tratamento de água e esgoto. As principais são diarreia, cólera, hepatite A, giadíase, amebíase, leptospirose, lombriga e febre tifoide.


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