O Acre registra cerca de 248 mil hectares de ‘cicatrizes’ de queimadas ocorridas em 2020 entre o mês de julho até o dia 18 de outubro. Os dados são do Laboratório de Geoprocessamento Aplicado ao Meio Ambiente, órgão da Universidade Federal do Acre.
O ano de 2020 se mostra o mais crítico em termos de área queimada desde 2010 e os municípios com maior área de queimadas são Sena Madureira, Feijó, Rio Branco, Tarauacá, Brasiléia, Manoel Urbano e Cruzeiro do Sul.
Esses 8 municípios representam 72% do total queimado em todo o Acre mas 82% das queimadas estão em terras públicas, assentamentos e propriedades particulares.
Entre as unidades de conservação a Resex Chico Mendes é a mais crítica, seguido por outras UCs: Cazumbá-Iracema, Floes Afluente, Alto Juruá, Floes Antimary.
Com o nível alto de queimadas, a qualidade do ar continua crítica na maior parte do Acre, até 18 de outubro foram registradas 14 sedes municipais com mais de 30 dias fora do recomendado pela OMS (25 ug/m3).
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