“Hoje não há mais forças invisíveis, incalculáveis em jogo. Ao invés, pode-se a princípio dominar todas as coisas por meio do cálculo. O que quer dizer que o mundo está desencantado”. (Max Weber)
Fiquei fora do ar as últimas três semanas. Após quase uma centena de artigos publicados todas as terças feiras seguidas, minha inspiração puf! Faltaram assuntos.
Poderia culpar a pandemia, que tirou de cena o interesse das pessoas, e o meu próprio, sobre temas da cidade, como o trânsito, o transporte, o saneamento, a segurança, ou mesmo as mazelas ambientais cada vez mais visíveis e sentidas na fumaça, calor e inundações. Mas me esgotei, inclusive, de tratar sobre a própria pandemia.
Exatamente no dia que falhei pela segunda vez em enviar o texto para o AC24HORAS, topei casualmente com o editor do site, que cobria um evento no local onde trabalho. Constrangido, tentei me justificar pessoalmente.
Minutos depois, recebi uma mensagem de WhatsApp de um amigo de Brasília me dedicando um texto que acabara de redigir para a data que os católicos celebram os arcanjos São Miguel, São Gabriel e São Rafael. Erudito, transitava de João (o evangelista) e Natanael, a Max Weber, para rogar, ao final, “que possamos enxergar o invisível, captando o essencial do que nos cerca”.
Não domino os autores da filosofia, da economia, psicologia ou mesmo os teólogos. O que tento, em meus textos, é mostrar questões corriqueiras da vida na cidade sob diferentes pontos de vista, buscando o ‘essencial’ e o que me parece ‘invisível’ às outras pessoas. Prescindo, frequentemente, dos autores, das citações, das fórmulas. Me atrapalho até com os pascais, archimedes e bernoullis mais frequentes na Engenharia. Admiro meus amigos que citam, com propriedade, Aristóteles, Jung, Hayek ou qualquer outro desses clássicos porque eles completam, instigam e contextualizam meu empirismo.
Para este artigo me ocorreram vários temas, certamente inspirados por Natanael e os arcanjos de Deus. Estão todos anotados para as próximas semanas. O calor dos últimos dias, a eleição que parece ter mais candidatos que eleitores, a nova estrada para o Pacífico, a fila interminável de caminhões de toras que passa em frente de casa. Essas coisas podem esperar mais uns dias.
Precisava contar agora que meus amigos, mais que nunca, me completam.
Roberto Feres escreve às terças-feiras no ac24horas.
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