Entre os inúmeros transtornos causados pela pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Acre, se destaca também a inadimplência dos pais junto às escolas particulares do estado. Segundo o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Estado do Acre (SINEPI), a taxa de inadimplência vem variando entre 40 e 60% desde março até este mês de outubro.
De acordo com a rede particular sindicalizados, a contabilização da taxa de inadimplência chegou a triplicar durante a pandemia de Covid-19.
Mesmo assim, as escolas ressaltam que continuam trabalhando remotamente, cumprindo a carga horária exigida. “Está difícil de as escolas se manterem em pé. As instituições decidiram priorizar a folha de pagamento dos professores”, explica o sindicato.
Para tentar driblar essa inadimplência, as escolas privadas implantaram novas formas de negociações das mensalidades. “Todas as instituições sindicalizadas fizeram nota técnica tirando juros, multas, aumentando parcelas e estendendo o prazo de pagamento. Todas as escolas estão flexíveis”.
As instruções particulares sindicalizados garantem que já adotaram todos os protocolos de segurança e aguardam o parecer comitê Pacto Acre sem Covid deliberar o retorno ou não das aulas presenciais.
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