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Sem piracema, pescadores importam mandi de Boca do Acre e quilo chega a R$ 20

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A Colônia de Pescadores Z3, do município de Sena Madureira, no Iaco, constatou que esse ano existe pouca fartura de pescados nos rios. A piracema de mandi – comum nesta época de estiagem – não ocorreu esse ano, diminuindo o ganho dos profissionais que vivem da pesca. Para Claudio Martins, a situação escassa é em toda cadeia produtiva.


Devido à falta de piracema, o peixe mais comercializado na região é importado da região de Boca do Acre, no Amazonas. Com a logística do transporte do pescado até chegar a Sena Madureira, o quilo do peixe tem aumento recorde, chegando a ser comercializado a R$ 20.


Martins lembrou à reportagem que “ano passado a fartura foi tão grande que o peixe chegou a ser doado pelos pescadores”. Ainda não há uma explicação científica para o fato. Ele suspeita do baixo nível das águas dos rios.

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Quem também vem sofrendo com a ausência do pescado são os ribeirinhos. A pesca na região é uma atividade extrativista. O peixe representa a principal fonte de proteína para consumo humano da região, particularmente das populações que habitam as margens dos rios e lagos. O consumo per capita de pescado das populações ribeirinhas é estimado entre 500 e 600 g/dia.


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