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Aumento da procura por material de construção eleva preço dos produtos no Acre

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Da redação ac24horas

A alta procura por construção civil desde que o Acre foi acometido pela pandemia do novo coronavírus resultou na elevação dos preços de materiais básicos utilizados no setor, como cimento, tijolo e ferro. Apesar de a Covid-19 ter afetado negativamente alguns setores do comércio, a construção civil teve resultado contrário: aumentou a demanda e cresceu também o número de contratações nos últimos meses.


A paralisação de diversos serviços por conta da pandemia não impediu a venda de materiais de construção. A realidade do estado se assemelha ao restante do país. Um gerente de vendas em Rio Branco afirma que esse aumento na demanda fez com que o preço dos produtos também elevasse.


Outro ponto que favoreceu a elevação de preço foi a escassez dos produtos no setor industrial. A indústria não estava preparada para tanta demanda em meio à crise imposta pelo novo coronavírus. Com isso, as indústrias tiveram a produção limitada e falta dos materiais nas lojas fez com que o preço subisse.


No entanto, ainda há expectativa entre os empresários do ramo de que o preço volte a baixar até o final de 2020. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que a construção civil é um dos poucos setores que conseguiram se manter ou até mesmo crescer durante a pandemia.


Os valores atuais têm refletido nos planejamentos de construtoras, que alegam terem sentido uma diminuição da rentabilidade. Em março deste ano, o Índice Nacional da Construção Civil apresentou variação de 0,26% em relação a fevereiro no Acre. Em 2020, o acumulado chegou a 0,62% e, em doze meses, o aumento é de 4,78%, o sexto maior do País ao longo de um ano. O custo local do metro quadrado ficou em R$ 1.295,80, entre os mais altos do País já há algum tempo.


No final do último mês de setembro, moradores de Cruzeiro do Sul revelaram dificuldade para encontrar itens simples como ferro, forro de PVC e principalmente tijolo. Nas olarias da cidade houve lista de espera para a compra do produto, que só será entregue em outubro. O milheiro estava sendo vendido a R$ 800.


O motivo da escassez do tijolo, segundo representantes da indústria e comércio, é a grande procura pelo material. Nas lojas de material de construção, não havia forro de PVC para pronta entrega, além de outros itens.


Outro comerciante de itens de construção civil, Sandro Melo, destacou que houve alta de até 60% nos preços na fábrica, como em material elétrico. Afirmou também que há falta de produtos, como ferro, para comprar nas indústrias. “Com isso chega a faltar materiais para oferecer aos nossos clientes. Vale ressaltar que no momento estamos agendando pedidos com fornecedores com no mínimo para 30 a 60 dias. Estamos lutando para que não falte materiais em nossa loja”, concluiu à época.


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