Paredes cheias de infiltração, uma porta improvisada que potencializa a contaminação e o afundamento do piso da sala de emergências com risco possível de desmoronamento são alguns dos problemas relatados pela direção do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) em visita realizada ao hospital Epaminondas Jácome, de Xapuri, na semana passada.
A entidade também afirmou em release distribuído à imprensa que na unidade ainda faltam medicações e há oscilação de energia que inutiliza o equipamento de raio-x. O presidente do Sindmed em exercício, Guilherme Pulici, disse que um relatório será enviado Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) e ao Ministério Público Estadual (MPE-AC) apresentando todas as demandas encontradas com o objetivo de cobrar melhorias.
“O hospital passou apenas por uma pintura na fachada do prédio, deixando a parte interna sem os reparos necessários. A situação pode resultar inclusive na interdição por parte do Conselho Regional de Medicina (CRM), se o órgão fiscalizador julgar procedente”, explicou o sindicalista.
A reportagem tentou entrar em contato com gerente-geral da unidade hospitalar, o enfermeiro Josimar dos Santos, mas o telefonema foi atendido por um filho do profissional, que informou que ele está doente e que retornaria posteriormente para falar a respeito do assunto.
O sindicato também esteve no Hospital Geral de Brasiléia, onde houve a constatação da necessidade de contratação de mais profissionais. Outra demanda feita foi a necessidade de um tomógrafo na unidade que permita aprimorar a avaliação dos pacientes e evitar deslocamentos desnecessários para Rio Branco.
“O hospital é novo, enorme, mas faltam médicos e faltam equipamentos que poderiam agilizar o atendimento local, evitando atrasos e o deslocamento de pacientes que os colocam em risco de morte”, justificou o presidente do Sindicato.
A diretoria do Sindicato ainda aproveitou para realizar a doação de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para os médicos que atuam no Hospital Geral de Brasiléia, buscando colaborar com proteção dos profissionais.
O presidente do Sindmed-AC verificou a necessidade de ampliar o serviço de segurança para os hospitais visitados para coibir o assédio e até a prática de crimes, preservando a vida de pacientes e profissionais de saúde.
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