ESQUEÇAM pesquisas, enquetes, tudo o que foi feito até aqui pelos candidatos a prefeito de Rio Branco. A campanha para valer será daqui em diante, com as candidaturas nas ruas, na busca da empatia com o eleitor. O que vai definir a eleição não é o eleitor mais esclarecido, é uma pena, mas é verdade. O grosso do eleitorado ainda vota movido por favores, não vota no que o candidato poderá ou não fazer para melhorar a cidade. O voto decisivo está nos grotões, nos bairros mais distantes do centro e que, na sua maioria não foram beneficiados pelas ações poder público. Os candidatos precisam discutir os problemas da cidade, o anseio dos mais pobres. Quem conseguir a simpatia desta faixa do eleitorado é quem tem mais chance de governar o município nos próximos quatro anos. Serão pouco mais de 40 dias para os candidatos conseguirem cair na simpatia do eleitor, quando um consegue virar moda, como costuma se dizer no popular, não tem nada que impeça a sua vitória. Quando a população guina para uma candidatura, ninguém segura. E, por um simples: ninguém é dono dos votos.
NADA ALÉM DA CONTA
O FATO do Minoru Kinpara (PSDB) liderar com 23% num empate técnico com a prefeita Socorro Neri (PSB), que ficou com 20% a disputa pela prefeitura de Rio Branco, na pesquisa da BIGDATA não é nada ilógico. Ambos vêm se alternando no primeiro e segundo lugar em todas as pesquisas. Lembrando sempre que, pesquisa não elege e que, a campanha começou agora.
DADO A CONSIDERAR
MAS HÁ UM DADO a considerar na disputa Minoru Kinpara (PSDB) e Socorro Neri (PSB), o de que o Minoru está mais tempo trabalhando sua candidatura, e a campanha começou agora.
SERIA UMA IRRESPONSABILIDADE
NÃO ADIANTA se jogar para a plateia e ficar falando com base nesta ou naquela pesquisa que um candidato é favorito no início de uma campanha. É preciso ser muito bajulador para sustentar a tese. Os quatro candidatos melhor posicionados disputam a PMRB em igualdade.
CHIADEIRA GRANDE
DIFERENTE das posições do Minoru Kinpara (PSDB) e da prefeita Socorro Neri (PSB) não terem recebido muitas contestações nas redes sociais, vistas como normais, o mesmo não aconteceu com o fato do candidato Roberto Duarte (MDB) aparecer com 16%, na frente do Tião Bocalom (PROGRESSISTAS), com 9%, o que foi visto como um ponto fora da curva e recebeu muitas críticas de internautas. E na verdade, não era um resultado que estava dentro da lógica
NÃO HOUVE FATO NOVO
OS QUE contestam as posições do deputado Roberto Duarte (MDB) e do Tião Bocalom (PROGRESSISTAS) como anormais no resultado da pesquisa, argumentaram ontem ao BLOG, de que não houve como em curto espaço de início de campanha, o Bocalom sofrer uma queda.
SEMPRE SER OLHADA
O QUE DEVE ser sempre olhado ao se analisar uma pesquisa é a Rejeição dos candidatos. Daniel Zen (PT) lidera este quesito com 22%, Bocalom com 17% e Socorro Neri (PSB) com 16%, são números muito altos que precisam ser revertidos para não baterem num teto de crescimento.
REFLEXO DA DERROTA
A BAIXA avaliação do candidato a prefeito Daniel Zen (PT) não diz respeito à sua imagem, mas ainda é o reflexo, o rescaldo da grande rejeição que sofreu o petismo na última eleição, quando foi sacado do poder de forma radical. É aguardar as próximas pesquisas para saber se esta tendência de aversão ao PT vai continuar.
NOMES FAVORECIDOS
OS NOMES que apareceram como favorecidos no quesito Rejeição foram os candidatos Roberto Duarte (MDB) e Minoru Kinpara (PSDB), ambos com 6% registrados, um número bem baixo.
NÃO HÁ COMO MENSURAR
FICA DIFÍCIL você mensurar como ficará a disputa do segundo turno. É preciso saber antes quais dos dois candidatos que estarão nesta fase vão conseguir um maior número de alianças. Se de repente os derrotados todos se juntarem em torno de um nome, isso pode ser decisivo.
UMA CONVERSA INTERESSANTE
NUMA RECENTE conversa com assessores mais próximos e influentes do governo, ouvi que é questão de honra o governador Gladson Cameli eleger a prefeita Socorro Neri, porque uma derrota na disputa da prefeitura da capital, complicaria a formação de alianças para 2022.
DADA A LARGADA
O CANDIDATO a prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PROGRESSISTAS), deu ontem a largada oficial da sua campanha com um grande encontro na sede do diretório do PP, com candidatos a vereadores e apoiadores. Sobre pesquisa é calejado, sempre sai atrás e dispara no final.
PESQUISA NÃO GANHA ELEIÇÃO
O SENADOR Sérgio Petecão (PSD) diz que não costuma dar muita bola para pesquisas. Citou como exemplo a última eleição, na qual todas as pesquisas davam o Jorge Viana (PT) como o dono de uma vaga, e ele de azarão. Acabou sendo o mais votado e o JV não se elegeu.
CHAPA DA MORTE
PELO GRANDE NÚMERO de candidatos fortes disputando vagas de vereadores em Rio Branco no grupo que apóia a candidatura da prefeita Socorro Neri, esta se tornou uma disputa mortal. O pior é que nas sobras pode vir um partido nanico e tomar uma vaga de algum dos figurões.
RESOLVEU JOGAR PESADO
A FONTE É SEGURA. Posso adiantar que, o governador Gladson Cameli vai entrar de corpo e alma na candidatura do professor Zequinha (PROGRESSISTAS) a prefeito de Cruzeiro do Sul. Acha o seu núcleo duro de assessores que, se o Gladson perder na sua cidade seria a desmoralização.
PATAMARES DIFERENTES
O SENADOR Márcio Bittar (MDB) vive em patamares diferentes. Em Brasília é um dos nomes mais prestigiados pelo presidente Bolsonaro; no estado, mesmo sendo o parlamentar que mais consegue verbas extras para o governo, não tem o mesmo nível de consideração que merecia.
NÃO ESCONDE DE NINGUÉM
POR CONTA desta situação o senador Márcio Bittar (MDB) não esconde de ninguém, não pede segredo de que, trabalha com o cenário de uma chapa alternativa para o governo em 2022, caso o governador Gladson mantenha após a eleição aliados como o PSB, PDT e PV, para 2022.
SEM A MENOR DÚVIDA
NÃO TENHO a menor dúvida de que o senador Márcio Bittar (MDB) vai deixar o MDB e se filiar no partido em que estiver o presidente Bolsonaro. E anote: levará deputados com mandatos.
MAIS REPRESENTATIVA
UMA PESQUISA representativa, porque os candidatos estarão em plena campanha, será a da primeira quinzena do mês de outubro, porque conseguirá pegar um pouco do fervor da disputa. Lembrar que, os dados mostram que, metade da população não conhece os candidatos.
CARIMBADO DE QUALQUER MANEIRA
UM BOM OBSERVADOR da política comentou ontem que, o ex-senador Jorge Viana (PT) deveria entrar com tudo na campanha do candidato a prefeito da capital, Daniel Zen (PT). Uma baixa votação do Zen carimbaria a sua testa, e o mostraria ao eleitor em queda de popularidade. Não tem alternativa.
FATO NOVO
O SENADOR Jorge Viana (PT) precisa como nunca de um fato novo até 2022, montar aliança até com partidos de direita, se quiser disputar o Senado com chance real de ganhar a cadeira.
NÃO TEM DO QUE RECLAMAR
O JORGE VIANA (PT) não tem de reclamar da oposição de ter perdido o Senado. Deve ficar furioso é com a arrogância do PT de achar que tudo podia e ter lançado duas candidaturas de senador. Foi a maior burrice cometida pela cúpula da FPA, nos seus 20 anos de poder.
ROSE LIMA
UMA COLEGA de profissão que honra o jornalismo, pela seriedade e coragem. Resolveu agora entrar na política e disputará vaga na Câmara Municipal da capital. Sucesso, Rose Lima (PSDB).
TEM TODA A RAZÃO
NINGUÉM mais do que o Tião Bocalom (PROGRESSISTAS) tem gabarito para duvidar das pesquisas. Nenhuma acertou os números das suas candidaturas a prefeito e para o governo. Em todas aparecia de forma pífia, e quando as urnas abriram, ele teve excelentes votações.
GLADSON QUEBROU A BANCA
OS PETISTAS jogaram todas as suas fichas de que o governo Gladson seria um desastre administrativo, atrasaria os salários, se perderia na gestão, e em pouco tempo a população estaria de novo a favor do PT. Perderam as fichas, em tudo que apostaram perderam.
PERDIDOS PARA 2022
CASO o Gladson Cameli mantenha o seu governo no mesmo patamar os petistas estão perdidos, porque terão poucos flancos para desferir críticas e tentar voltar ao governo. Ao não ser que o Gladson nos dois anos restantes da gestão venha a ser um tremendo desastre.
RICOS MAIS RICOS
ESTA PANDEMIA caminha para o fim do ciclo deixando os ricos mais ricos, principalmente, os empresários que trabalham com insumos na área da saúde. E os pobres, mais pobres.
FRASE MARCANTE
“Não há nada de errado, com aqueles que não gostam de política, simplesmente serão governados por aqueles que gostam”. Platão.