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Pesquisa confirma desaceleração da Covid-19 em Rio Branco e Cruzeiro do Sul

Published by
Edmilson Ferreira

Foto: ac24horas/Sérgio Vale


A quarta etapa da pesquisa Epicovid-19 feita pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), mostra que a transmissão do novo coronavírus está diminuindo no Acre.


O estudo, que coletou mais 33.250 amostras em 133 municípios entre os dias 27 e 30 de agosto, é um dos maiores do mundo a verificar, com testes sorológicos, a prevalência do vírus na população. No Acre, os testes foram realizados em Cruzeiro do Sul., que apresentou 4,4% de prevalência, e Rio Branco, com 0,8%.


Na última pesquisa, 3,5% da população de Rio Branco possuía anticorpos para o novo coronavírus. Em Cruzeiro do Sul eram 11,5%. A diferença realça quão grande tem sido a desaceleração da doença na capital e na principal cidade do interior acreano.


Pela 4ª vez, foram realizados 250 exames em cada uma das duas cidades escolhidas. As diferenças entre regiões do Brasil seguiram marcantes na quarta fase, como já havia sido observado nas fases anteriores.


O maior percentual de infecção foi observado na Região Norte (2,4%) e no Nordeste (1,9%). No Sul, Centro-Oeste e Sudeste, o percentual de infecção ficou em 0,5%.


Ao contrário do que se pensava no início da pandemia, os anticorpos detectáveis pelo teste duram apenas algumas semanas. Isso vem acontecendo em diversos países, com distintos tipos de testes de anticorpos, e não somente com testes rápidos como o utilizado no Epicovid-19. Esta redução já havia sido sinalizada pelo grupo de pesquisa no início de julho – o artigo científico será publicado esta semana na revista científica The Lancet Global Health.


A queda em níveis de anticorpos ao longo do tempo não indica que os indivíduos deixem de estar protegidos, pois seus organismos guardam a memória imunológica para produzir anticorpos rapidamente em caso de uma nova infecção. Os indivíduos com testes positivos na última fase do Epicovid-19 representam aqueles com infecções relativamente recentes. Muitas pessoas que foram infectadas há mais tempo passaram a apresentar resultados negativos atualmente.


Portanto, diz a Ufpel, não está correto usar a estimativa atual para indicar uma possível “imunidade de rebanho”, tampouco para avaliar a probabilidade de uma “segunda onda” da pandemia.


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Edmilson Ferreira

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