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Conheça o “Velho do Rio Acre” que encontra o sustento no cemitério das águas

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Da redação ac24horas

“Não tem lugar mais gostoso que esse Rio”. Esse é o sentimento do catador Argemiro Oliveira de Carvalho, 78 anos, que dedica a maior parte do seu tempo a navegar pelo Rio Acre na busca de catar coisas de valores que são descartadas pelos acreanos


Com a estiagem forte este ano, o cenário das águas barrentas do maior manancial do estado deu origem a uma espécie de “cemitério” entre a Ponte Metálica e a Ponte Nova, que unem o primeiro ao segundo distrito da cidade. Nas imagens e vídeos captados pelo fotojornalista do ac24horas, Sérgio Vale, é possível verificar a quantidade de lixo acumulado no fundo do rio que agoniza com o passar dos anos.


Atualmente, o Rio Acre na capital chegou à cota de 1,54 metro e está a 24 centímetros da menor cota histórica, registrada em 2016, quando o governo decretou emergência ambiental.


O idoso revelou a reportagem um pouco da sua vida. Aposentado, ele já foi casado, tem filhos e conta que já viu de tudo e lembra com saudosismo o governo de Orleir Cameli, tio de Gladson Cameli.


Fotos: Sérgio Vale/ac24horas
Fotos: Sérgio Vale/ac24horas
Fotos: Sérgio Vale/ac24horas
Fotos: Sérgio Vale/ac24horas
Fotos: Sérgio Vale/ac24horas
Fotos: Sérgio Vale/ac24horas
Fotos: Sérgio Vale/ac24horas
Fotos: Sérgio Vale/ac24horas
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Fotos: Sérgio Vale/ac24horas
Fotos: Sérgio Vale/ac24horas
Fotos: Sérgio Vale/ac24horas

“O Orleir, em Rio Branco, na Vila Betel, era seis carretas dando mercadoria para a população. Estou aqui há muito tempo e ninguém fez isso. Se hoje, fosse o Orleir, era tudo bacana em Rio Branco”, afirmou.


Com um sorriso no rosto, Argemiro conta que dedica seu tempo a encontrar coisas no Rio Acre para que possa vender ou mesmo reutilizar. Argemiro é o tipo “Bombril”: “Já fiz barcos, tamboretes e várias coisas”.


“Já achei cobre e vendi, já achei algumas coisas que até levei para casa. Achei até um motor de barco e eles me deram R$ 500 no motor. Já achei até revólver cheio de bala nesse Rio”, afirmou.


Ele relata que antigamente o Rio Acre dava muito peixe, mas que ultimamente o peixe ficou escasso. Seu Argemiro admite que sabe que a sua vida está chegando ao fim, mas não mostra nenhum tipo de arrependimento e destaca: “O futuro nosso é só esse mesmo, Deus me levando, não tem outro”.


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