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Gladson, por ele mesmo…

Eu o colega Luís Carlos Moreira Jorge (Coluna do Crica) do ac24horas fomos convidados para uma conversa franca e aberta com o governador Gladson Cameli na Secretaria de Comunicação. Bastante descontraído, mas convicto de suas posições abriu o verbo sobre os aliados, coligações, petismo, gestão, Rocha, Petecão, Flaviano, Socorro Neri, PCdoB e até sobre o candidato tucano Minoru Kinpara. Mostrou um grande encarte com os projetos das grandes obras que pretende realizar em sua gestão. Rodovias, pontes, centro administrativo, uma nova maternidade. Foram quase duas horas de uma boa conversa.


O PROGRESSISTAS


“Nada pessoal, mas jamais apoiaria Tião Bocalom. Politicamente ele não deu certo com ninguém. É verdade que convidei o senador Petecão para coordenar um processo, mas a saída do Bocalom do governo não estava nem programada. Convidei o Ney e o Moisés para se filiarem ao PP, porém, quando vi todo o PROGRESSISTAS num certo lugar foi o suficiente para entender muita coisa, eu soube do assunto e não aceito isso. Gosto do PROGRESSISTAS, mas não estou satisfeito”.



Socorro Neri


“Estaremos juntos em um partido, ela me garantiu isso. Porém, se vai ou não o problema já não é meu. Gosto dela, do seu jeito de pensar a política. Teve uma frase que me conquistou definitivamente quando me disse que preferia sair da política do que fazer concessões que, inclusive, o PT queria. Sobre o episódio do PCdoB disse que deixou claro sua posição, mas que a decisão era dela e não dele. Ela avaliou e decidiu. Disse que confia plenamente nela e que poderá ganhar a eleição no 1º turno.


Rocha/Mara/ Minoru


“Eu queria o Minoru como meu secretário de Educação. Vocês lembram que aliados foram contra. Todos escolheram seus candidatos, quer dizer que não posso escolher a minha candidata? Não ligo quando falo que estou me juntando ao PT porque não é verdade. Não tenho absolutamente nada contra o Rocha (fui ao gabinete dele ontem). Ele faz política, nunca me enganou. Sempre me disse o que estava fazendo. Nunca um vice participou tanto de um governo como ele, não sei mais o que fazer. Sobre a deputada Mara não tem mais diálogo”.


Marcio Bittar


“O Márcio Bittar faz um grande trabalho em defesa do estado, faz uma boa articulação e tem me ajudado muito. Quem sabe o Bolsonaro diga para ele ser candidato a governador, tudo pode acontecer. talvez não, talvez sim. O Márcio pode ser inclusive meu candidato a governador. As coisas mudam o tempo todo. Para onde o Bolsonaro for eu vou. Fiz o que pude pelo MDB, gosto do Roberto. Uma chapa Socorro Neri/Roberto Duarte seria o ideal.


Cruzeiro do Sul


“Em Cruzeiro do Sul meu candidato é o Zequinha. É uma situação muito complicada. Gosto do Vagner, estava no meu governo como secretário de estado, indicou muitos cargos, também foi contemplado, porém, as coisas estão mudando. Não tenho nada contra ele. O Nicolau fez uma articulação boa, o Ilderlei Cordeiro está apoiando outro candidato. Não sei quando, mas vou subir no palanque do Zequinha”.


Brasiléia


“Não sei quem é Artur, não converso com Artur nem tenho intimidade com Artur. As pessoas gostam de fazer as coisas por aí e colocar a culpa em mim. Não tenho nada contra a Fernanda, mas minha candidata em Brasiléia é a Leila. Quero que isso fique bem claro. Faz parte de um compromisso com o Márcio e o MDB. Acho que juntos podemos fazer um bom trabalho.


Reforma administrativa


“Depois da eleição haverá a última reforma administrativa do meu governo, vou mudar muita coisa. Não em função de questões políticas, mas da produtividade e dos rumos que quero dar ao governo, tenho que dá satisfação à população de meus compromissos de campanha”.


Mais exonerações


Todos estão livres. Minha candidata é a Socorro. Voto se conquista. Porém, depois de todo processo eleitoral quem não for ficar comigo vai ter que pedir para sair ou será exonerado. Não é justo eu ir disputar o governo, por exemplo, e ter pessoas em cargos de confiança apoiando outros candidatos”.


Os aliados


“Quem quiser pode ser candidato a governador. O Petecão e qualquer outro. Minha parte estou fazendo. Todos os partidos e aliados têm espaços no governo, ocupam cargos. Mas se as coisas tomarem outro rumo vou usar a caneta. Ficam tentando me acusar de ser petista, mas são eles que são aliados ao PT nos municípios. Ninguém pode dizer que nunca apoiou o PT no Acre”.