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Setor de serviços no Acre só deve ser recuperado ao final de 2023, diz Fecomércio

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Tendo com base dados da Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE, a expectativa do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac/AC não é nada otimista para o setor de serviços. A previsão de retomada e recuperação do setor de serviços, notadamente do turismo, será demorada e com previsão de iniciar somente ao final de 2023. A expectativa é do consultor da presidência do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac/AC, Egídio Garó, ao comentar a revisão da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) da retração no volume de receitas. De acordo com a entidade, em publicação do último dia 11, essa perspectiva teria caído de 5,7% para 5,6%.


A expectativa de demora na retomada na área de serviços leva em consideração a lenta reação do nível de atividade do setor e as expectativas quanto ao desempenho da economia para os próximos trimestres.

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Segundo Garó, os números refletem que o setor continua padecendo pela crise causada pela pandemia no Brasil. Neste contexto, percebe-se que boa parte das empresas que atuam no turismo deve sucumbir diante da situação, de modo que no Acre, os números não seriam favoráveis


“De junho do ano passado até maio deste ano, o setor retraiu 6,7 %. De julho até junho, mais uma retração de 6,6%, terminando a média anual em julho, com uma retração de 8,1%. Somente entre os meses de maio e julho, a queda no índice do volume de serviços foi de 1,4%. Os segmentos do turismo que mais padeceram foram os hotéis, bares e restaurantes que, mesmo estando autorizados a funcionar, devem respeitar o limite de 30% em sua capacidade produtiva, o que impede o funcionamento por conta dos altos custos envolvidos nos processos internos, além de não gerar emprego, tampouco renda”, explica Garó.


O índice e variação da receita nominal de serviços também apresenta retração de 2,5% de maio a julho. “Acumulando, desde o mesmo mês do ano passado, uma queda de 8,9%, isso levando-se em consideração que, no mês de junho, esse índice apresentou um resultado positivo, mas sem acenar efetivamente para uma recuperação imediata”, explica.


Segundo o consultor, de certa forma, o que manteve as atividades do setor, no caso dos bares e restaurantes, foram as vendas online “Com a utilização de aplicativos e os serviços de delivery, o que deve se intensificar nos próximos meses como maneira de garantir a sobrevivência do negócio”, finaliza.


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