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Governo Federal disponibiliza atividades de promoção e prevenção à saúde mental

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O Brasil é o primeiro país do mundo em incidência de ansiedade e o segundo em casos de depressão. Quando nós falamos de jovens na faixa entre 15 e 24 anos, o segundo maior número de mortes no país é causado por suicídio e agora tivemos aumento nos casos de automutilação.


Setembro marca o mês da campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio. Com foco no tema, o Ministério da Saúde lançou as “Ações de Educação em Saúde em Defesa da Vida”, uma série de atividades educativas que contemplam a realização de quatro ciclos de promoção e prevenção em saúde. No primeiro ciclo, essas atividades são voltadas à prevenção do suicídio e da automutilação.

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A iniciativa conta com o apoio do Ministério da Educação e do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, e instituições como a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). As ações incluem cursos a distância, palestras e elaboração de materiais para ampliar o atendimento em saúde, a formação nas escolas e nas comunidades. O Executivo tem como objetivo qualificar o conhecimento de profissionais da área, conselheiros tutelares, professores, líderes sociais, religiosos e de entidades beneficentes. Como base para as ações, o Ministério da Saúde utiliza a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS).


A ABP classifica alguns fatores que aumentam o risco de suicídio. Entre eles estão doenças incapacitantes, impulsividade/agressividade, isolamento social e tentativa prévia. “Estamos diante de mais uma dificuldade para agravar esse tema. Estamos vivendo uma pandemia. A OMS recentemente alertou para aumento dos casos de doenças mentais que podem levar a suicídios e automutilações”, diz Mayra Pinheiro.


Por outro lado, como fatores protetivos ao suicídio, a Associação Brasileira de Psiquiatria coloca o suporte familiar, capacidade de adaptação positiva, estar empregado, frequência de atividades religiosas, capacidade de resolução de problemas, entre outros.


“Deve-se tentar minimizar os danos do distanciamento e o medo causado pela pandemia. Ligações, vídeos. Sentir que o outro encontra-se próximo, isso é extremamente importante. Tentar manter uma rotina. O isolamento limita muitas atividades. Não quer dizer que não podem ser criadas novas atividades em casa. Atividades e rotinas são fundamentais para manter nosso cérebro distraído e não termos tempo para se lembrar da pandemia e suas consequências”, avalia o psiquiatra e professor da Universidade de Brasília (UnB), Luan Diego Marques.


“É importante oferecer ajuda ao outro, e quando precisar, pedir ajuda. É importante a gente se colocar tanto no lugar de força, mas também no local de fragilidade”, completa.


Os conteúdos educativos, incluindo cartilhas e videoaulas, estão disponíveis no site prevencaoevida.com.br, onde as inscrições para as atividades já estão abertas e de forma gratuita.


Fonte: Brasil 61


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