Os bastidores da convenção do PT no Acre, agora sem o poder da máquina, é de fato interessante. Na antiga sede da Companhia de Selva, empresa de publicidade e propaganda que geriu a mídia do Estado nos últimos 20 anos, a sensação era de mais leveza. Todos riam, todos brincavam. Não existia o desespero de anos atrás pela busca do resultado. Definitivamente, são franco-atiradores. Se colar, colou. Cabe ao eleitor decidir.
Conversei com o Aarão Prado, um dos jornalistas e marqueteiros da campanha, que junto com mais 4 profissionais, tocarão a mídia do PT pelos próximos dois meses. Pelo que pude apurar, não se sabe se o staff de Davi Sento-Sé e Gilberto Braga, da mítica Cia de Selva, entrarão na campanha já que o PT deve uma bela de uma grana a eles das eleições passadas.
Uma das coisas notórias foi o fato do partido voltar a assumir que sua cor é o vermelho. Chega de amarelo, verde, laranja. Agora é vermelho.
Também foi possível notar um Jorge Viana bem estrategista, revelando que não quer briga com ninguém, muito pelo contrário, quer agregar, trazer pessoas. O ex-senador soltou numa roda com jornalista que a partir do ano que vem vai cuidar pessoalmente da formação da chapas para deputado estadual e federal e não descartou que Marcus Alexandre possa ser o “puxador de voto”. Na hora que JV falou isso, Marcus arregalou os olhos e tratou de por panos quentes na conversa. “Vamos esperar, calma”, disse.
Na hora do impasse, aproveitei e perguntei qual dos dois seria candidato a governador e senador em 2022. Marcus riu e evitou tocar no assunto, disse ser ainda muito prematuro, JV jogou um ar de mistério e acha melhor esperar “as coisas que vão acontecer mais na frente”.
Papo interessante também foi o Daniel Zen, o candidato petista. Ele revelou durante a coletiva que para o PT alcançar a “paz interna” teve “muita lavagem de roupa e dedo na cara” e que hoje todos são iguais. Jorge Viana ainda completou. “Tava todo mundo de salto alto”.
Por falar em salto, questionei os petistas sobre o fato deles estarem disputando uma campanha sem a máquinas nas mãos. JV tratou de minimizar ao afirmar que na década de 90 eles também não tinha apoio e ganharam. De fato, mas os tempos atuais são outros. Antigamente eles tinham o fusquinha, hoje é da Hilux à SW4.
Em outro trecho da prosa, Zen lembrou da “peia” que o PT levou nas urnas em 2018, o que causou certo incômodo a Marcus Alexandre, que estava ao seu lado. Era o ex-prefeito de Rio Branco que perdeu na época e resolveu ter um tempo sabático para refletir. Acredito que nunca mais o Marcus entrará em alguma bola dividida na política, mas é possível notar que a cúpula acredita que o maior cabo eleitoral do Zen será o Marcus. Isso está claro como água mineral, já que a do Rio Acre na capital é barrenta e suja.
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