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O desafio da eleição fora do poder 

O PARTIDO DOS TRABALHADORES vai enfrentar o seu primeiro grande desafio fora do poder, nas eleições deste ano para as prefeituras. Não terá mais secretarias e nem a legião de cargos de confiança balançando bandeiras em cada esquina da cidade. Tampouco a generosidade de empresários que trabalharam para o PT nos últimos 20 anos. A mãe de todas as batalhas será travada em Rio Branco, onde o PT, mesmo em momentos adversos, teve uma faixa considerável do eleitorado. No próximo dia 13, o PT estará lançando em convenção, como candidato à PMRB, o deputado Daniel Zen (PT), foto, que está entre os seus melhores quadros. Zen é um dos destaques da atual legislatura pela oposição na Assembléia Legislativa. Não meço nunca a qualidade de um candidato pela sua ideologia, mas pelo que poderá representar num quadro do Executivo. Zen, além de bom parlamentar, tem passagens no comando de secretarias importantes, com grande orçamento, como a secretaria estadual de Educação. É um candidato que vai enriquecer o debate. Agora, quem vai dizer se continuará ou não o estigma que derrotou PT na última eleição, e que o tirou do poder, é o eleitor. E as urnas é que vão falar se o PT continuará ou não no fundo do poço da política acreana. A sorte está lançada.


CHAPAS PRONTAS


 JOGO FEITO.  Abdias da Farmácia (DEM), Junior Feitoza (MDB), Néia (PDT) e Chagas Batista (PCdoB) são os nomes que travarão disputa central para a escolha do prefeito de Tarauacá. 


MUITO TRANQUILO


O EX-PREFEITO VAGNER SALES (MDB) diz não estar surpreso pelo fato do governador Gladson Cameli ter recuado no apoio ao candidato Fagner Sales (MDB), e declarado que vai apoiar Zequinha (PROGRESSISTAS). Como Cameli muda muito de opinião, foi normal, diz Vagner. 


ESCOLHIDO COMO ADVERSÁRIO


O PRESIDENTE DO MDB, deputado federal Flaviano Melo, não se admirou do Gladson não apoiar o MDB, em Cruzeiro do Sul. “Seu governo escolheu o MDB como adversário”, disse


BISA A CHAPA


Em BRASILÉIA, a prefeita Fernanda Hassem (PT) vai bisar a chapa que a elegeu, tendo Carlinhos do Pelado (PSB), como seu vice. Formou um arco de alianças que a deixa muito forte na disputa da reeleição. E some-se a este contexto, o fato de ir para a campanha no cargo.


ALIANÇA REJEITADA


EM XAPURI, o PSD vai de chapa própria para a disputa da prefeitura. Capelão (PSD) não aceitou a proposta de ser o vice do prefeito Bira (PT), e restou ao PSD acatar a sua recusa.


PALANQUE DIVERSIFICADO


O PALANQUE do prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim (MDB), será um dos mais diversificados em legendas. Nele estarão além de aliados tradicionais, o PT e o PCdoB. 


O APRESSADO COME CRU


A REJEIÇÃO das contas do ex-prefeito Burica (PT) pela Câmara Municipal de Rodrigues Alves foi derrubada pela justiça, o liberando para ser candidato a prefeito. O MDB indicará o seu vice.


JUNTOS E MISTURADOS


ESTA CAMPANHA virou uma salada ideológica. Em Mâncio Lima, o PSD do senador Petecão vai apoiar a reeleição do prefeito Isac Lima (PT). O MDB vai com a ex-petista Leila Galvão para a prefeitura de Brasiléia, e com o ex-petista Zé Maria, na eleição para prefeito de Porto Acre.


SEM PRIMEIRA PEDRA


ESTA SERÁ UMA ELEIÇÃO onde os partidos que tiraram o PT do poder, não vão ter moral para atacar os petistas, porque em muitos municípios estão se valendo de seus ex-quadros para montarem as suas chapas majoritárias. No quesito ideológico, os telhados são de vidros.


MUDAR O DISCO


POR TUDO o que se está vendo, é bom mudar o disco de eleger o PT como o vilão do Acre.


NÃO TIREM DO JOGO


Tenho colocado neste espaço de que, não se deve nunca tirar o candidato Tião Bocalom (PROGRESSISTAS) da discussão sobre quem pode ganhar a eleição para prefeito da capital. Bocalom sempre disputou eleições, com boas votações, sem um pau para dar no gato. Nesta campanha terá uma estrutura de apoio que nunca teve. Pode sim, ir para um segundo turno.


COMO HOJE


Lembro como se fosse hoje. Uma semana antes da eleição para o governo as pesquisas davam para o Tião Viana 67% de aceitação, o que configurava como uma lavagem nas urnas. O Boca, lá embaixo. Quando as urnas abriram, o Bocalom foi derrotado por uma mixaria de votos.


ISSO É QUE DECIDE


Pesquisa não elege ninguém, o que elege um candidato a prefeito é a aceitação na campanha.


COISAS QUE SE GUARDAM


NEM SEMPRE, se pode revelar tudo o que se escuta nos bastidores. O desfecho das coligações para a prefeitura da capital vai redundar numa aliança antes nunca imaginada, que poderá ter no mesmo palanque em 2022, o PT é um dos partidos da aliança que elegeu Gladson Cameli.


NÃO VAI REPETIR


ANOTEM TAMBÉM, para conferir: se o Gladson disputar a reeleição não conseguirá repetir o mesmo arco de alianças que o elegeu. E terá como um dos adversários, um dos seus aliados mais importantes da última eleição, que deverá disputar o governo, em 2022. Não duvidem!


 A POLÍTICA É DINÂMICA


NA POLÍTICA, não existe o imutável, os adversários de hoje poderão ser os aliados de amanhã. Como dizia o saudoso ex-prefeito de Plácido de Castro, Luiz Pereira: “A política é dinâmica.”


VALE A CAMPANHA


O CANDIDATO a prefeito de Rio Branco pelo MDB, deputado Roberto Duarte, diz não ter a mínima preocupação com o quadro atual da disputa, para ele, a eleição será decidida na campanha. E, completou com uma observação ao BLOG: “cresço em todas as campanhas”.


VICE SAIRÁ HOJE


O VICE do deputado Roberto Duarte (MDB) deverá sair de uma reunião a acontecer hoje com os dirigentes do REPUBLICANOS e do PL. Entre os cotados estão dois nomes evangélicos.


TRANSPARÊNCIA NA GESTÃO


A PMRB vir de público reconhecer que, laudos da FUNTAC apontaram  falhas em alguns serviços realizados por empresas em ramais e bairros, que serão notificadas para fazer as devidas correções, mostra transparência na gestão da prefeita Socorro Neri. Belo exemplo.


NÃO IMPORTA PARTIDO


Quando um gestor acerta deve ser registrado; e quando erra; não se deve jogar a notícia para baixo do tapete. Já basta o que aconteceu com o desastrado projeto do “Ruas do Povo”. Não importa a que partido o gestor pertença, e tampouco qual é a sua ideologia.


NÃO VOTA EM VICE


Dizem os políticos experientes – e com os quais, eu concordo – que, numa eleição municipal não se vota focando no vice, mas no candidato a prefeito. Vice é complemento de chapa.


LISTÃO REDUZIDO


A LISTA de dez candidatos a prefeito de Rio Branco, ao longo da pré-campanha ficou reduzida a sete postulantes: Roberto Duarte (MDB), Tião Bocalom (PROGRESSISTAS), Socorro Neri (PSB), Minoru Kinpara (PSDB), Jarbas Soster (AVANTE), Jamil Asfury (PSC) e Daniel Zen (PT).


NÃO TERIA TANTA CERTEZA


O EX-PREFEITO Vagner Sales (MDB) deveria conter otimismo de que o candidato a prefeito de Mâncio Lima, Chicão (MDB), vai emparedar na campanha o prefeito Isac Lima (PT). Pode ocorrer, mas não é fácil derrotar um prefeito de município pequeno disputando no cargo.


REGISTRADO


CHEGA NO ZAP  um pedido do “Maurício dos Espetinhos,” para registrar a sua candidatura a vereador de Rio Branco, pelo CIDADANIA. Proposta: montar uma associação para congregar os vendedores autônomos e ambulantes da cidade, para aumentar seu poder de reivindicação.


DO FUNDO DO BAÚ


O sarcástico e saudoso ex-vereador Wincler Collier (PDS) assistia na Câmara Municipal de Rio Branco, a um debate acalorado entre a oposição e base do prefeito, sobre a queda do muro que cercava o cemitério da cidade. Resolveu intervir, com um aparte do além: “Não sei porque os nobres colegas travam esta discussão. No cemitério, tanto faz ter muro como não ter. Quem está dentro não pode sair, e quem está fora não quer entrar”. Ninguém segurou o riso.


FRASE MARCANTE


“O primeiro método para estimar a inteligência de um governante é olhar para os homens que tem à sua volta”. Maquiavel. 


 


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