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Profissionais alegam que falta material básico no Into: “álcool, esparadrapo e oxímetro”

Published by
Leônidas Badaró

Profissionais de saúde e principalmente os pacientes internados no Hospital de Campanha de Rio Branco, situado no Instituto de Traumatologia e Ortopedia (Into), referência no atendimento de Covid-19, denunciam conviver com a falta de materiais básicos na unidade. O relato é um profissional da saúde que atua na assistência direta aos pacientes.


Por medo de represálias, ele prefere não se identificar. O profissional diz que está faltando materiais básicos como álcool, esparadrapo e alguns equipamentos. “Nós, funcionários do Into, hospital de campanha da covid, estamos trabalhando sem alguns materiais necessários tipo álcool, esparadrapo e sem multivias (aparelho usado para levar o soro ano paciente)”, conta.


O servidor garante que muitos pacientes, além de estarem muito debilitados, estão sendo submetido a serem ‘furados’ várias vezes por falta de materiais. “Outra coisa é a falta de aparelho de P.A, não tem glicosímetro, não tem oxímetro e não tem fita para fazer verificar glicose”, diz o servidor. De acordo com o último boletim de assistência divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde, existem 56 pacientes internados na Into, em Rio Branco.


O Into foi procurado pela reportagem e se manifestou por meio de uma nota, onde afirma que não há falta de material e nem de aparelhos. Admitiu que o estoque de multivias e esparadrapo está baixo, mas que há promessa de entrega ainda para esta quinta-feira, 3.


Leia a nota do INTO:


Com veemência vimos sanar as dúvidas provenientes de algumas inverdades divulgadas sobre a falta de material no INTO.


Os nossos materiais e medicamentos são abastecidos com um fluxo de compra mensal operante e, quando o estoque atinge a quantidade mínima de 25% nós compramos com urgência das empresas locais cadastradas, distribuidoras de artigos e materiais médico hospitalares.


Temos aparelhos de PA e Glicosímetros em todos os setores do hospital e temos estoque na Central de Abastecimento Farmacêutico suficiente para garantir a execução de todos os serviços com a maior qualidade que a saúde possa oferecer.


Não há falta de tiras de glicose, inclusive a maioria dos pacientes seguem em monitoramento da glicose de 4 em 4 horas.


O estoque de multivias e esparadrapos está em baixa mas já foi comprado na cidade com entrega garantida para hoje (03/09/2020), no hospital usamos a Clorexidina alcoólica para os procedimentos.


Com isso, podemos observar que as informações que circulam não passam de falta de informação, uma perspectiva periférica muito limitada e deve ser descartada pelas comprovações do estoque do Hospital.


Sem mais para o momento.


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Leônidas Badaró

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