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Prefeita de Rio Branco teve 23% de melhora no índice de popularidade durante medidas de isolamento

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Levando em consideração as medidas de isolamento social desenvolvidas pelos prefeitos das capitais brasileiras durante a pandemia do novo coronavírus, a Folha de São Paulo fez um levantamento daqueles que tiveram maior ou menor rejeição nesse período, de fevereiro a julho deste ano. Foi constatado que os gestores que impuseram medidas mais rígidas de quarentena obtiveram menor aumento de popularidade ou piora na reputação na internet, segundo monitoramento da consultoria Quaest.


Nesse contexto, a prefeita de Rio Branco, Socorro Neri (PSB) teve uma avaliação relativamente boa. Ela obteve 23% de melhora no Índice de Popularidade Digital (IPD). No quesito restrição da quarentena, a nota para a capital acreana é 2,5, o que, segundo o gráfico, significa que a cidade teve baixas medidas restritivas. De acordo com a tabela, a prefeita de Rio Branco ocupa a 11ª posição no ranking dos prefeitos que receberam melhor índice de popularidade.

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Neri ainda ficou com índice de 19,86 no ranking da Quaest em popularidade. O prefeito que teve maior ganho foi o de Vitória (ES), Luciano Rezende, com 74% de melhora no índice de popularidade. No quesito restrição da quarentena, a nota para a cidade é 5.


O levantamento relacionou a variação do IPD de fevereiro a julho com a intensidade das regras de isolamento social. O IPD leva em consideração cerca de 150 variáveis, como seguidores, comentários, curtidas, compartilhamento e se as reações aos posts são positivas e negativas no Facebook, Twitter, Instagram, Google e Wikipedia. Um modelo estatístico próprio pondera e calcula a importância de cada dimensão, e os personagens analisados são posicionados em uma escala de 0 a 100.


Já o dado sobre isolamento social é do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), um índice de 1 a 10 (quanto maior mais rígido), de junho, quando muitas regiões começavam ou já haviam reaberto as economias.


A Quaest constatou que, no início da pandemia, prefeitos de cidades com medidas de isolamento mais restritivas melhoraram a popularidade nas redes. Agora, porém, a situação se inverteu. “Nesse momento, quem continuou forçando isolamento e fechamento do comércio perdeu mais popularidade em relação a fevereiro do que quem relaxou mais depressa”, diz o CEO da Quaest, o cientista político Felipe Nunes.


“Deve explicar por que os prefeitos estão se sentindo tão pressionados a reabrir, porque há um movimento de reabertura no país inteiro”. Para ele, os prefeitos são os tomadores de decisão mais próximos da população e os mais pressionados, devido ao calendário eleitoral.


Para se ter uma ideia, o índice médio de restrição nas cidades administradas pelos cinco prefeitos que melhoraram mais suas imagens era, em junho, de 3,8 pontos –quanto mais alto o número mais restritiva é a política. Já no caso dos cinco que tiveram a imagem mais abalada o número médio era 5,4.


Os demais prefeitos nos primeiros lugares do ranking de melhora na imagem –com variação positiva entre 40% e 60%– tinham regras ainda menos rígidas, entre 2 e 3 pontos, como Edivaldo Holanda Junior (PDT), de São Luís (MA), Álvaro Costa Dias (PSDB), de Natal (RN), e Marquinhos Trad (PSD), de Campo Grande (MS).


Já quem mais perdeu reputação foi o prefeito de Macapá (AP), Clécio Luis (Rede), que teve piora de 17%. Ali, a quarentena era muito mais dura em junho, com índice de 8,3. O Amapá teve lockdown decretado no fim de maio, atingindo na ocasião o maior índice de isolamento social do país, com 60,7% da população aderindo à medida.


Embora registre uma tendência de maior crescimento de popularidade em cidades menos rígidas, esse fator também não é determinante, uma vez que há exceções. Um exemplo é o caso do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), o prefeito mais popular do ranking da Quaest (com índice de 52,2). Na capital mineira, as restrições eram relativamente altas (nota 6,7). Ele teve variação positiva de 32% no IPD.


Fonte: Folha de São Paulo


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