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Conselho Federal de Química diz que cabines de desinfecção representam riscos à saúde

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A instalação de uma cabine de desinfecção na rodoviária da capital pela prefeitura de Rio Branco virou polêmica após o posicionamento do Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM/AC) pedindo providências do Ministério Público, já que de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), não há eficácia científica comprovada que cabines e túneis de desinfecção consigam evitar a contaminação pelo novo coronavírus.


A ideia é que cada passageiro que desembarca na capital acreana passe pela cabine. Após o CRM do Acre, agora é o Conselho Federal de Química que alimenta ainda mais a polêmica.

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De acordo com o CFQ as cabines e túneis de desinfecção representam risco à saúde pública. O órgão aponta que ainda não há comprovação científica da eficácia de seu uso para combate ao novo coronavírus e que os equipamentos podem causar danos à saúde.


Desde o início da pandemia, tem sido cada vez mais comum vê-los espalhados no sistema de transporte público, em hospitais e até na entrada de empresas, por exemplo. No entanto, de acordo com o CFQ, os túneis e cabines de desinfecção podem irritar a pele e as vias aéreas. Um dos produtos usados nesses locais, o digluconato de clorexidina a 0,2%, é uma substância altamente irritante aos olhos, que pode levar à cegueira.


O órgão ainda recomenda que a população não se exponha a tais dispositivos de desinfecção. Em maio, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já havia afirmado que “faltam evidências científicas” de que o uso dessas estruturas é eficaz como medida preventiva contra a Covid-19. Além disso, a entidade alertou para os danos e efeitos adversos que a exposição a elas podem causar à saúde.


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