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Auxílio Emergencial causa impacto de 5,9% no PIB do Acre

Por
Edmilson Ferreira

O impacto do Auxílio Emergencial na economia do Acre será de 5,9% no Produto Interno Bruto (PIB) de 2019 no Estado, segundo um estudo da Universidade Federal do Pernambuco divulgado nesta quarta-feira (12) pelo Ministério da Cidadania.


O impacto calculado para o Acre é o 7o maior do País, mostrando o quanto esse benefício é decisivo para a manutenção do sistema econômico do Estado nestes tempos difíceis de pandemia.


No país o impacto será de 2,5% do PIB de 2019 –duas vezes menos que o Acre.


O efeito médio é ainda mais significativo no Nordeste, onde o benefício representa 6,5% do PIB da região. Os cerca de R$ 250 bilhões previstos para serem investidos pelo Governo Federal no pagamento das cinco parcelas do programa permitem que boa parte das engrenagens da economia sigam em atividade.


“O Auxílio Emergencial tem um impacto significativo, porque tem efeito multiplicador. É um programa de transferência de renda direta para a população, sem vinculação a nenhuma contrapartida que possa vir a atrapalhar a distribuição e chegada dos recursos na ponta. A população pode gastar como bem entender. Então, a gente acredita que há um efeito pulverizado e multiplicador”, aponta o professor da UFPE, Ecio Costa.


Por ser transferência direta de recursos, o programa gera efeitos em todos os segmentos econômicos, num momento em que várias atividades foram paralisadas em função da pandemia do novo coronavírus. “Essa política vai abrangendo todos os setores, a partir da decisão dessas famílias. Elas vão gastar no consumo de alimentos, vestuário, até em eletrodomésticos, vão quitar dívidas e isso termina movimentando a economia em todos os segmentos”, explica Costa.


No Maranhão, o impacto do benefício chegou a 8,6% do PIB, enquanto no Piauí atingiu 7,9%. Em seguida, estão Paraíba (6,7%); Alagoas e Ceará (ambos 6,4%).


Por outro lado, acima da média nacional, apenas Goiás com 2,6% não pertence ao Norte ou Nordeste. Em termos de recursos absolutos, apesar de São Paulo ser quem mais recebe investimentos do Auxílio Emergencial, com um aporte estimado de R$ 29,66 bilhões, quando esse valor é comparado ao tamanho da sua economia, o estado fica na 25ª posição.


Pelos 150 mil pessoas foram atingidas positivamente pelo recurso do Auxílio Emergencial no Acre.


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Edmilson Ferreira

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