Pequenos empreendedores nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste contrataram, até o fim de julho, R$ 1,3 bilhão das linhas emergenciais de crédito criadas para os Fundos Constitucionais de Financiamento – FNO, FNE e FCO, respectivamente. A iniciativa do Governo Federal visa mitigar os impactos econômicos da pandemia de Covid-19. Desde o mês de abril, R$ 6 bilhões estão disponíveis para as três macrorregiões.
Os recursos são administrados pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e concedidos pelo Banco do Nordeste, pelo Banco da Amazônia e pelo Banco do Brasil. São R$ 3 bilhões destinados aos estados nordestinos, enquanto outros R$ 2 bilhões atendem o Norte e mais R$ 1 bilhão é voltado ao Centro-Oeste. A orientação do Governo Federal é de pulverizar as aplicações chegando ao maior número de beneficiários e municípios possível.
“Essa garantia de crédito tem sido de extrema importância para a manutenção da atividade produtiva nas três regiões, com destaque para o Nordeste, onde as operações já realizadas somam mais de R$ 1 bilhão. Pequenos comércios e muitos empregos estão sendo preservados nesse período de pandemia”, destaca o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.
A maior parte dos contratos firmados está na modalidade ‘Capital de Giro’, que garante até R$ 100 mil por beneficiário. Foram R$ 987,8 milhões para empreendedores do Nordeste, o que representa 88,8% do valor disponibilizado até o momento. No Norte, os financiamentos somam R$ 173,7 milhões nesta categoria, o equivalente a 94,8% do total cedido pelo FNO Emergencial.
Todo o volume captado no Centro-Oeste, R$ 21,9 milhões, também atende pequenos comerciantes com a garantia de capital de giro. Os recursos podem ser utilizados em despesas de custeio, manutenção e formação de estoque e, ainda, para o pagamento de funcionários, contribuições e despesas diversas com risco de não serem honradas por conta da redução ou paralisação da atividade produtiva. Nos três estados da região e no Distrito Federal, o crédito passou a ser concedido em meados de junho.
A outra linha especial dos Fundos Constitucionais é voltada a investimentos e oferece até R$ 200 mil por contratante. O empreendedor pode investir e, ao mesmo tempo, utilizar o recurso como capital de giro. No Nordeste, foram contratados R$ 124,1 milhões, enquanto outros R$ 14,7 milhões foram acessados no Norte. Ainda não houve contratos formalizados nesta modalidade no Centro-Oeste.
As concessões por meio do FNE Emergencial totalizam R$ 1,1 bilhão e 14.746 operações. O maior volume de contratos foi na Bahia, onde foram firmados 2.893 contratos, com o valor de R$ 224,9 milhões. Em Pernambuco, R$ 169,5 milhões em 2.256 acordos.
Os empreendedores do Ceará acessaram R$ 161,2 milhões (2.153 contratações), enquanto os da Paraíba movimentaram R$ 99,3 milhões (1.308 contratos). Na sequência, aparecem Maranhão, com R$ 97,3 milhões (1.196 acordos); Rio Grande do Norte, com R$ 89,9 milhões (1.247 contratos); Sergipe, com R$ 50,6 milhões (658 operações financeiras); e Alagoas, com R$ 49,9 milhões (622 financiamentos).
Pequenos comércios, cooperativas e trabalhadores autônomos em municípios do Norte de Minas Gerais e parte do Espírito Santo, também na área de atuação do FNE, tiveram acesso a R$ 92 milhões em 1.332 contratos.
As atividades de comércio e serviços captaram R$ 946,9 milhões do total disponibilizado pela linha emergencial no Nordeste. O setor industrial na região contratou R$ 104 milhões, enquanto o segmento de turismo teve acesso a R$ 53,2 milhões. Também foram concedidos R$ 7,8 milhões para a agroindústria.
Foram 2.411 financiamentos realizados em todos os estados no Norte do País, com R$ 188,5 milhões concedidos pelo FNO Emergencial. Lideram o volume de contratações os seguintes estados: Pará, com R$ 59,1 milhões em 753 financiamentos; Rondônia, com 504 operações e R$ 38,8 milhões para investimentos; Tocantins, com 418 contratos e R$ 31,1 milhões em recursos; Amazonas, onde 340 operações movimentaram R$ 27,8 milhões; e Acre, com 280 financiamentos que somaram R$ 23,4 milhões.
No Amapá, empreendedores contrataram R$ 4,6 milhões em 60 operações crédito. Já em Roraima, os 56 financiamentos formalizados somam investimentos de R$ 3,4 milhões.
Assim como no Nordeste, o setor de comércio e serviços foi o responsável pela maioria das contratações do FNO Emergencial: R$ 173,9 milhões. Na sequência, aparecem atividades industriais, com R$ 14 milhões contratados; e a agroindústria, com aporte de quase R$ 500 mil.
Na região Centro-Oeste, onde o crédito passou a ser ofertado pelo Banco do Brasil em meados de junho, já são 259 contratos que totalizam R$ 21,9 milhões até o momento. A maior parte dos recursos do FCO Emergencial foi captada por empreendedores de Goiás – R$ 8 milhões em 92 operações. Em Mato Grosso do Sul, com um total de R$ 7,3 milhões, foram 90 contratos. Outros 53 financiamentos movimentaram R$ 4,5 milhões no Distrito Federal. Por fim, empreendedores de Mato Grosso apresentaram 24 projetos e contratam R$ 1,9 milhão para as iniciativas.
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