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Criança pilota jet ski e faz manobras perto de banhistas no Rio Acre

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Cenas de irresponsabilidade e desrespeito foram flagradas na tarde desse domingo, 3, quando o Estado já se aproximava dos 20 mil casos de contaminação pelo novo coronavírus. Além da aglomeração de pessoas nas margens do Rio Acre, mais precisamente na região da Praia da Base, na capital acreana, uma criança foi filmada pilotando um jet ski sozinha ao longo do rio. O veículo aquático é liberado apenas para adultos com habilitação específica.


As imagens foram captadas pela equipe de reportagem da Rede Amazônica e transmitidas no Jornal do Acre nesta segunda (3). As cenas impressionam ainda mais pelo fato de a criança praticar diversas manobras arriscadas, como ‘cavalo de pau’, bem próxima aos banhistas.

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Com a chegada do verão amazônico, muitas famílias têm procurado amezinhar o calor aos finais de semana em balneários e margens do Rio Acre, mesmo em meio à pandemia da Covid-19. O risco de contaminação não tem impedido as aglomerações pela capital e também no interior do Estado.


Para pilotar um jet ski, é obrigatório ter mais de 18 anos e possuir o Arrais, uma carteira de habilitação náutica que habilita o adulto a conduzir as referidas motos aquáticas. O mesmo vale para as lanchas. Ocorre que a atividade de recreação começa a oferecer perigo quando conduzida por crianças ou pessoas desabilitadas para navegação. Em caso de fiscalização, quem for pego pilotando esses veículos sem habilitação pode acabar detido e ter o veículo e a carteira apreendidos.


Tragédia

Em janeiro de 2019, uma colisão entre motos aquáticas provocou a morte da jovem Maicline da Costa, de 26 anos, quando um dos condutores teria realizado a manobra chamada “cavalo de pau”, que acabou fazendo com que houvesse perda de controle do veículo. A mulher teve uma das pernas arrancadas e morreu após chegar ao hospital. O acidente ocorreu na região da Gameleira, no Rio Acre, em Rio Branco.


Risco de afogamentos

O Rio Acre estava marcando 2,10 metros nesse domingo. A baixa no nível do rio faz com que as pessoas também se arrisquem nadando de um lado para o outro do manancial, favorecendo o risco de afogamentos. No ano passado, o Corpo de Bombeiros do Acre registrou 33 mortes dessa natureza, sendo 25 atendidas pelo batalhão que abrange Rio Branco, Bujari, Porto Acre, Senador Guiomard e Plácido de Castro e o restante nas demais cidades do interior.


Foto: Reprodução Rede Amazônica/Jornal do Acre


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