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Duas terras indígenas no Acre estão vulneráveis ao avanço da Covid-19, diz governo federal

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O governo federal admitiu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que oito terras indígenas não têm nenhum tipo de barreira sanitária para conter o avanço do novo coronavírus para índios em isolamento ou contato recente, segundo publicado pela Folha de São Paulo.


A informação oficial foi encaminhada ao STF pelo advogado-geral da União, José Levy, em resposta a determinação do ministro Luiz Roberto Barroso, relator da Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental, protocolada por entidades e lideranças indígenas questionando as medidas adotadas pelo governo.

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Entre as Terras Indígenas admitidas como desprotegidas nesta pandemia do novo coronavírus estão duas localizadas no Estado do Acre: Kaxinawá do Rio Humaitá e Mamoadate.


De acordo com a Comissão Pró-Índio, já passou de 1.000 o número de indígenas testados com Covid-19 no Acre. “Mais de metade dos casos confirmados está nas Terras Indígenas (TIs). Com a falta de testagens em massa, o número de infectados pode ser de 7 a 12 vezes maior que os registrados nos boletins oficiais”, diz a CPI.


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