Sérgio Petecão (PSD), Major Rocha (PSL) e Flaviano Melo (MDB) poderão estar no mesmo palanque no segundo turno da eleição na capital. Basta que apenas um dos candidatos que apoiam para a prefeitura da capital chegue o segundo turno. Este foi um dos pontos conversados entre Petecão e Rocha, e deverá também ser a pauta da discussão da conversa com o presidente do MDB, deputado federal Flaviano Melo, encontro a ser marcado. A conversa do Rocha com o Petecão era a mais difícil porque implicava em ataques sofridos pelo senador pelo grupo do vice-governador. “Mas deu tudo certo, estamos unidos”, falou um entusiasmado Rocha. Ficou deliberado também que não haverá troca de ataques pessoais entre os candidatos a prefeito pelo grupo. O fato de o governador Gladson declarar o seu apoio a prefeita Socorro Neri para mais um mandato, foi o fator principal que quebrou a espinha dorsal da unidade do grupo que esteve unido na campanha para o governo do estado. O que era para ser uma aliança a ser mantida até 2022, não alcançou a primeira eleição após a chegada ao poder. Quem apostar ser esta uma parceria política apenas para 2020, vai perder.
OUTRA MEXIDA
Outra mexida que pode redundar das conversas entre o senador Sérgio Petecão (PSD), o vice-governador Major Rocha (PSL) e o ex-prefeito Vagner Sales (MDB), é o do Petecão acabar se juntando à chapa do Fagner Sales (MDB) para a prefeitura de Cruzeiro do Sul.
A MAIS APROXIMADA
A pesquisa interna do PT é no meu entendimento a que trouxe uma melhor realidade do quadro eleitoral em Rio Branco. Com os integrantes do chamado “pelotão de largada,” separados por pequenos percentuais numéricos. Pena que não foi registrada.
DECIDIDA NOS ERROS
A eleição para a prefeitura de Rio Branco vai começar sem um franco favorito e pode ser decidida em um erro de campanha. As redes sociais terão um papel fundamental em projetar as candidaturas, para o bem ou para o mal. A campanha na internet tende a ser virulenta.
DIFERENÇA DE PENSAMENTO
Sobre nota no BLOG de que o senador Márcio Bittar (MDB) não está tendo na sigla o protagonismo que merecia, um importante dirigente do MDB retrucou ontem em uma postagem a este colunista: “O que ele quer, não vamos fazer, paparicar o Gladson”.
VERDADE CRISTALINA
Sem discutir os motivos: o senador Márcio Bittar (MDB) não tem hoje nenhuma influência nas decisões dentro do partido. O MDB é um partido de dois grupos. O grupo do Vagner Sales, no Juruá; e, o grupo do Flaviano Melo (MDB) nas demais regiões do estado. O Bittar está isolado.
PROJEÇÃO PARA 2022
A projeção que faço – e é algo pessoal – é a de que, dificilmente, o senador Márcio Bittar (MDB) continuará no partido na eleição majoritária de 2022. Tudo mostra esta direção.
PENSAR EM OUTRO NOME
O grupo palaciano precisa pensar em um nome forte para disputar a prefeitura de Cruzeiro do Sul. O julgamento do prefeito Ilderlei Cordeiro pelo TRE-AC pode entrar em pauta na próxima semana. E, nos meios jurídicos, o que se ouve é da tendência de se manter a sua cassação.
DUAS HIPÓTESES
Um advogado que acompanha o caso levantou duas hipóteses: a de mesmo condenado ficar no mandato por causa da pandemia, o que brecaria nova eleição. Mas mesmo assim não poderia ser candidato. E a outra hipótese é uma eleição na Câmara Municipal de Cruzeiro do Sul para escolher um vereador que cumprirá um mandato-tampão.
CABO-ELEITORAL
A tendência na eleição para a prefeitura de Cruzeiro do Sul é a do prefeito Ilderlei Cordeiro vir a ser o mais forte cabo-eleitoral do candidato à sua sucessão escolhido dentro do seu grupo.
VANDALISMO POLÍTICO
Não importa a quem for dirigido, o vandalismo político é condenável. As diferenças ideológicas se amparam nas discussões das idéias, e não agindo como os trogloditas, como no caso das pichações dos outdoors do Bolsonaro, montados por seus apoiadores pela cidade.
FALTA DE ARGUMENTO
Quando representantes de entidades evangélicas investem contra o MPE e o MPF, que pediram ao governo o fechamento dos templos religiosos, argumentando que os Promotores e Procuradores fazem o jogo da esquerda, mostra a total falta de argumentos contra a decisão.
COLOCAR NO PRATO
O MP deveria também colocar no prato a discussão com a comissão da Covid-19, para saber por qual razão os registros de pessoas contaminadas pela Covid-19 continuam crescendo na capital, assim como o número de óbitos, e Rio Branco saiu da faixa vermelho para a faixa laranja.
PERGUNTA QUE FICA
Natural o governador Gladson se afastar do PROGRESSISTAS, já tinha deixado a possibilidade em aberto na última conversa que tivemos sobre a eleição municipal, na capital. A sua relação no partido ficou desgastada, depois que não conseguiu levar a sigla de malas e cuia a apoiar a candidatura da prefeita Socorro Neri (PSB) para mais um mandato na PMRB.
PESOU CONTRA
Um fator que pesou contra o PROGRESSISTAS virar um puxadinho do PSB foi o fato de que se isso ocorresse, seria um golpe fulminante na chapa de candidatos a vereadores do PP em Rio Branco. Perderiam por baixo 4 mil votos de legenda e o partido poderia não eleger ninguém.
GANHA IMPULSO
Na contabilidade dos petistas a candidatura do deputado Daniel Zen (PT) para a prefeitura de Rio Branco deve ganhar impulso ao longo da campanha. Acham que ainda mantêm um nicho de votos consideráveis na capital. E, principalmente se colarem o Zen ao Marcus Alexandre.
VOTO DE SILÊNCIO
Até aqui o prefeito ex- prefeito Marcus Alexandre (PT) está mantendo o seu voto de silêncio, desde a última derrota para o governo estadual. É o grande cabo-eleitoral do PT na capital.
ARGUMENTO PRINCIPAL
Podemos não eleger um vereador se não tivermos candidatura própria a prefeito de Rio Branco. Foi o argumento principal colocado pelos PROGRESSISTAS na mesa das discussões.
PACOTE FECHADO
O PROGRESSISTAS está com o pacote da chapa Tião Bocalom para prefeito e Marfisa Galvão fechado para discussão. É página virada. Bocalon e Marfisa estão direto na rua pedindo voto e articulando bases de apoio para as suas candidaturas.
PENSAR NUM VICE
O PSB precisa pensar num vice para a prefeita Socorro Neri que não venha das hostes dos PROGRESSISTAS. Esta hipótese, com Ney Amorim e companhia limitada foi para o espaço.
TORRANDO O SACO
Dois debates que já estão torrando o saco: o do abrem ou fecham os templos evangélicos e a chegada do goleiro Bruno ao Rio Branco Futebol Clube. Nos dois casos, não há unanimidade.
CLARAMENTE BOCALOM
Um amigo do meio evangélico comentou ontem numa troca de telefonema que nos grupos da internet de evangélicos que frequenta, o que ouve dos pastores mais influentes é uma tendência clara de apoio à candidatura do Tião Bocalom (PROGRESSISTAS) à PMRB.
BASTARIA UM TERÇO
Comentário de ontem de um dirigente do Rio Branco Futebol Clube, enviado ao BLOG: “se um terço dos que estão comentando nas redes sociais a contratação do goleiro Bruno fosse aos jogos do campeonato acreano, nosso futebol seria pujante. Quando dá 100 pessoas, é muito”.
FRASE MARCANTE
“Muitas vezes é a falta de caráter que decide uma partida. Não se faz literatura, política e futebol com bons sentimentos”. Jornalista e dramaturgo, Nelson Rodrigues.