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Mesmo na pandemia, Acre vem empregando mais que demitindo

Por
Edmilson Ferreira

Divulgados nesta terça-feira (28) pelo Ministério da Economia, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que, em junho, o mercado formal de trabalho no Acre apresentou melhora em relação a maio ofertando 112 novas vagas de emprego. Em maio, foram 47 novos postos de trabalho para os acreanos.


Esse desempenho causa impacto no acumulado do ano, que somou, no Acre, 1.270 contratações a mais que demissões. Esse resultado é o 2º melhor do país, perdendo apenas para o de Mato Grosso, que gerou 3.565 novas vagas de janeiro a junho de 2020.


No país, junho teve 16% menos desligamentos (166.799) e 24% mais admissões (172.520) do que maio.


Com isso, o saldo do mês ficou negativo em 10.984 vagas, número inferior ao registrado em maio (-350.303). Em junho, foram 895.460 admissões e 906.444 desligamentos. Em maio, os números foram 722.940 e 1.073.243, respectivamente.


Com relação a abril, pior mês em termos das admissões, houve um incremento de 43% e queda de 41% nas demissões.


No acumulado do ano, o saldo do emprego formal fechou o primeiro semestre negativo em 1.198.363, resultado de 6.718.276 admissões e 7.916.639 desligamentos. Ou seja, apenas Mato Grosso e Acre tiveram resultado positivo até agora.


A quantidade total de vínculos ativos com carteira assinada ficou em 37.611.260. E o salário médio de admissão em junho foi de R$ 1.696,92.


A agropecuária foi o setor com o melhor desempenho, com a abertura de 36.836 novas vagas, seguido pela construção civil que registrou um saldo positivo de 17.270 postos de trabalho. Comércio e serviços registram saldos negativos com o fechamento de 16.646 e 44.891 vagas, respectivamente.


Entre as regiões, Centro-Oeste, Norte e Sul tiveram resultados positivos, com saldos de 10.010, 6.547 e 1.699, respectivamente. O pior resultado foi o da região Sudeste que fechou o mês com menos 28.521 vagas. Já no Nordeste o saldo ficou negativo em 1.341.


Entre as Unidades da Federação, o melhor resultado foi registrado em Mato Grosso com a abertura de 6.709 postos de trabalho. Em contrapartida, o pior resultado foi no Rio de Janeiro que em junho registrou o fechamento de 16.801 vagas.



Modernização trabalhista

A modalidade trabalho intermitente teve saldo positivo de 5.223 empregos, resultado de 11.848 admissões e 6.625 desligamentos. Setenta e nove trabalhadores tiveram mais de um contrato intermitente.


Com 5.889 admissões em regime de tempo parcial e 11.461 desligamentos, o trabalho em regime de tempo parcial teve resultado negativo (-5.572). Dezenove trabalhadores celebraram mais de um contrato em regime de tempo parcial.


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Edmilson Ferreira

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