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“Direito não é só a lei, é bom senso”, diz criminalista sobre Bruno

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Um dos advogados criminalistas mais conceituados do Acre emitiu sua opinião nesta terça-feira, 28, sobre a polêmica contratação do goleiro Bruno Fernandes ao Rio Branco Futebol Clube. Ao expor sua visão como cidadão e como advogado criminalista, Sanderson Moura garante que se fosse o presidente do Rio Branco, não o contrataria: “teria medido antes as consequências de tal decisão”.


Moura desta que, se fosse o Bruno, também não aceitaria a contratação. “Cumpriria discretamente a pena, saindo de cena, pois o crime brutal por ele praticado ainda choca os sentimentos das pessoas”, explica. Segundo o advogado, a exposição pública de Bruno pode o colocar em risco, “e até mesmo fazê-lo regredir de regime caso ele se envolva em algum conflito”, salienta.

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Sobre o Direito

O criminalista também aponta que partindo do direito, nada impede a contratação do atleta, no entanto, avisa que “o direito não é só a lei, é também a razoabilidade, a equidade, o bom senso, a legitimidade social”.


Sobre a manifestação do movimento feminista do Acre pedindo a retirada do jogador, Sanderson ressalta que Bruno ainda não cumpriu a pena. “Além disso o crime pela qual foi condenado não foi um furto, ou um outro pequeno delito, foi um feminicídio de repercussão internacional, movido por motivos abjetos, e naturalmente isso não deixará de ser levado em conta tanto pela opinião pública quanto pela própria justiça”.


Por fim, o advogado acreano diz que se fosse advogado de Bruno, o aconselharia a não se expor tanto nesse momento, mas “a recomeçar de uma maneira discreta, com um trabalho discreto, de modo a não atrair a fúria pública contra a sua pessoa”, conclui.


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