A bancada federal do Acre composta por onze parlamentares não tirou o pé do acelerador mesmo no período de pandemia. Em 150 dias, o custo com atividades parlamentares foi de R$ 1,4 milhão. Entre as despesas declaradas estão gastos com hospedagens e combustíveis. As atividades presenciais na Câmara dos Deputados e no Senado Federal foram suspensas a partir do dia 20 de março.
Pelo que parece, mesmo com o agravamento da crise devido a pandemia a maioria dos parlamentares manteve níveis altos de despesas com a chamada cota parlamentar que inclui reembolso de combustíveis, hospedagens, alimentação e outros gastos.
O levantamento feito pelo ac24horas com os deputados federais detalhou o período entre os meses de março e julho, considerado o pico da pandemia, momento em que as atividades parlamentares presenciais foram suspensas.
O Portal de Transparência da Câmara dos Deputados permite o detalhamento mensal dos gastos. De acordo o levantamento, a deputada tucana Mara Rocha é campeã nos gastos. Ela declarou R$ 150 mil como percentual de desembolso, o que representa 74% da cota parlamentar.
Desde o mês de março quando a pandemia suspendeu as sessões presenciais na Câmara dos Deputados, a parlamentar declarou R$ 150 mil de gastos até o mês de julho. O percentual de desembolso com a cota parlamentar é de 74%.
Em segundo lugar na Câmara Federal aparece o deputado Alan Rick (DEM). Ele declarou R$ 148 mil de gastos com a atividade parlamentar no mesmo período. A emedebista Jéssica Sales teve despesas de R$ 140 mil. Completam a lista dos que gastaram acima de R$ 100 mil por mês, os deputados Jesus Sérgio (PDT) 135 mil e Manoel Marcos (PRB) 117 mil.
Abaixo dos R$ 100 mil gastos por mês aparecem a deputada federal Perpétua Almeida (PcdoB) com declaração de R$ 99 mil, Flaviano Melo (MDB) R$ 95 mil. De acordo o Portal da Transparência quem menos desembolsou recursos públicos no período foi a deputada federal Vanda Milani (SD) R$ 94 mil.
O Portal da Câmara dos Deputados não disponibiliza o detalhamento dos gastos dos parlamentares com o que permite a cota parlamentar que é uma cota única mensal destinada a custear os gastos dos deputados exclusivamente vinculados ao exercício da atividade parlamentar.
O valor máximo mensal da cota depende da unidade da federação que o deputado representa. Como o Acre tem passagens aéreas mais caras, a cota de cada parlamentar é de R$ 44,6 mil.
O Portal de Transparência do Senado Federal mostra dados atualizados do Sistema Cotas – de 25/07/2020 (Secretaria de Finanças, Orçamento e Contabilidade). A plataforma permite o detalhamento dos gastos.
Entre os senadores, o emedebista Marcio Bittar está entre os que mais desembolsou recursos públicos, um total de R$ 251 mil. Embora apresente níveis altos de despesas com serviço de apoio na atividade parlamentar (R$ 151 mil), foi entre os senadores o que menos desembolsou com passagens aéreas (R$ 14.141) e locomoção: hospedagem e combustíveis, um total de R$ 7.316.
A senadora Mailza Gomes (Progressistas-Ac) foi quem mais desembolsou recursos com hospedagem e combustível, um total de 61.844 e com a divulgação da atividade parlamentar que chegou à casa dos R$ 70 mil. O total de gastos da senadora é de R$ 201 mil.
O senador Sérgio Petecão que é o primeiro secretário do Senado, foi quem menos usou a cota parlamentar, um total de R$ 69 mil de acordo o Portal da Transparência. Petecão zerou com investimentos de divulgação de sua atividade parlamentar e desembolsou R$ 31.875 com locomoção e hospedagem.
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