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Setor imobiliário ignora pandemia e Acre tem os melhores resultados do país

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Não há crise no mercado imobiliário do Acre, que desdenha ou absorveu com extrema eficiência os impactos da quarentena da Covid-19. A verdade é que segundo um acreano especialista no mercado de imóveis, só na Caixa Econômica Federal a carteira cresceu 20% nesta pandemia.


Já um estudo produzido pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) mostra que na verdade essa fatia é muito maior e o crescimento da carteira acreana para compra ou construção de imóvel foi de 101% no primeiro trimestre deste ano em comparação a igual período de 2019.

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Para o presidente da Junta Comercial do Acre e líder empresarial na Amazônia, Jurilande Aragão, a pandemia apenas favoreceu. “Foi a hora que as pessoas viram uma possibilidade de fazer financiamento e e correm fazer”, disse Aragão.



Esse é um contexto que acaba expondo que a pandemia mexe mesmo é com a camada mais pobre da sociedade. Sem nada a ver com o vírus, o mercado imobiliário em aquisição e construção gera um fluxo de créditos superado apenas pelo desempenho do Tocantins, onde os financiamentos aumentaram 117% no 1o semestre de 2020.


O Rio de Janeiro registrou o pior nível de financiamento imobiliário no período, segundo a Abecip e acabou retraindo –1%.


Se é o 2º em aquisição e construção, o Acre lidera em volume financeiro das operações ao registrar variação de 141% no 1º semestre de 2020 comparando com o mesmo período em 2019.


O estudo não traz o volume de financiamento por Estado, apenas as variações percentuais. No entanto, as operações no País somam até agora R$34,1 bilhões.


Para a presidente da Abecip, a economista Cristiane Portella, o resultado “surpreendente” é atribuído a três fatores: taxas de juros “atrativas”, boas ofertas, e o passo adiante daqueles que já vinham nessa busca.


“Os níveis das taxas de juros para financiamento imobiliário estão em média na casa de 7,2%, segundo o Banco Central, e os preços dos imóveis não se atualizaram –, tomando por base 201. Por último, quem já estava decidido a comprar, e não foi atingido pela pandemia, deu o passo seguinte”, afirmou, em coletiva realizada na quinta-feira (23).


Observando os números nacionais, a Abecip diz que o crédito imobiliário contribuirá para a recuperação econômica esperada para os próximos meses.


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