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Com a perna quebrada e sem atendimento, família diz que paciente “está de favor” no PS

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Da redação ac24horas

A vida do agente comunitário de saúde, Glebson Alves de Menezes, de 51 anos, mudou bruscamente desde o último dia 14 de julho, quando foi atropelado por carro na Avenida Chico Mendes enquanto conduzia uma motocicleta no Segundo Distrito de Rio Branco. No acidente, o veículo acabou atingindo o pedal da moto e agente acabou quebrando a perna direita em duas partes.


Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), prestou os primeiros socorros a Glebson que foi encaminhado ao Pronto Socorro de Rio Branco. Apesar da gravidade da fratura, segundo familiares, o paciente não fez nenhuma cirurgia provisória desde o acidente. “Marcaram inicialmente para o dia seguinte, após o acidente, mas cancelaram. Depois marcaram para um sábado e depois cancelaram de novo e agora supostamente a cirurgia está marcada para o próximo sábado, dia 1”, diz um dos familiares.


Desde o dia do acidente, Glebson vem sofrendo forte dores e ontem recebeu alta médica. O fato fez com que familiares dele brigassem com a equipe médica, que decidiu mantê-lo no leito 215 do PS. “Desde ontem ele não recebe nada de atendimento. Ele está lá de favor. Até o medicamento que ele deveria tomar, nós tivemos que comprar”, disse um parente do agente, afirmando que denunciará o médico que deu alta a Glebson no Conselho Regional de Medicina (CRM).


O diretor do Pronto-Socorro, Areski Peniche, foi procurado pelo ac24horas e afirmou que todo paciente que vai fazer a cirurgia na Fundação Hospitalar, ele recebe alta para aguardar a cirurgia em casa devido a permanência no hospital é um risco. “Na segunda-feira, 20, o procedimento cirúrgico foi agendado e o médico deu alta para ele e que ele fosse encaminhado para a sala de gesso para fazer uma tala engessada e que aguardasse a cirurgia em casa. Ele [Glebson] bateu o pé dizendo que não ia sair de alta, que não iria para casa e permaneceu no leito”, explicou o gestor.


Segundo Peniche, Gledson foi orientado pelo médico que afirmou que ele estava de alta médica. “Ele não tem indicação de permanecer no hospital, mas ele quer ficar e tomar medicação na veia. Ele já recebeu a documentação, ele já recebeu a receita para tomar a medicação em casa, mas o paciente não quer. A alta médica é conduta de profissional médico e nisso não podemos intervir. O fato é que no sábado ele vai ser operado e não tem nenhum problema no PS, não tem nenhum problema com a equipe médica. O procedimento é esse: após a confirmação da cirurgia, ele recebe alta. Porque se não fosse assim, nós teríamos 500 pacientes aguardando cirurgia no hospital, mas isso é apenas um desejo dele”, disse.


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