A trágica morte do sindicalista Wilson Pinheiro, assassinado no dia 21 de julho de 1980, foi lembrada na sessão desta terça-feira, 21, da Câmara Municipal de Brasiléia, em homenagem prestada pelos vereadores pela passagem dos 40 anos de um dos dois atos de violência mais simbólicos contra a luta dos seringueiros acreanos pela posse de suas colocações – o outro foi assassinato do líder sindical Chico Mendes, em Xapuri, 8 anos depois.
“Nesta data rememoramos a luta por justiça social e pelo direito à posse da terra travada por esse líder dos trabalhadores rurais e extrativistas de Brasiléia e ao sacrifício de sua vida, levando-nos a refletir o quanto a sua luta foi benéfica para a sociedade e o quanto devemos ter orgulho da história desta ilustre liderança, com a participação de seus companheiros”, disse em nota a Assessoria de Comunicação da Câmara.
Wilson de Souza Pinheiro, nasceu dia 15 de fevereiro de 1933 no município de Carreiros, estado do Amazonas. Migrou para Acre em meados dos anos 1960, com o objetivo de cortar seringa. Em sua ampla trajetória de luta sindical, destacou-se desde cedo, como ativista e militante do movimento sindical pela sua coragem e fé em uma vida melhor aos seus companheiros.
Wilson Pinheiro já recebeu muitas homenagens, todas in memoriam, como a construção do Memorial Wilson Pinheiro, as homenagens de denominação de bens públicos como: a Ponte da Amizade Wilson Pinheiro (que liga Brasiléia a Cobija-Pando, o Polo Agroflorestal Wilson Pinheiro, além de escolas rurais e associações comunitárias que também receberam seu nome. Além desses tributos, Pinheiro também foi condecorado com o título de Cidadão Acreano, foi homenageado nos 100 de Revolução Acreana e agraciado, no Rio de janeiro, com a “Medalha Tortura Nunca Mais”.
A nota da Câmara de Brasiléia diz ainda que “os vereadores das bancadas de PT, PSB, PP, PSL PROS e MDB prestam essa justa homenagem ao saudoso Wilson Pinheiro, reconhecendo seu legado de luta, por sua dedicação a essa terra e significativas contribuições prestadas por meio dos movimentos sindical e social de grande relevância para este município e fundamental para a política de desenvolvimento socioeconômico, sustentável e de demarcação de reservas, de consciência ambiental, e que tem inspirado gerações a construir um Acre melhor”.
Representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia também prestaram homenagem aos 40 anos da morte do sindicalista, com uma faixa estendida em frente o Memorial Wilson Pinheiro, que está parado desde o ano de 2017, precisando de reparos e do apoio do governo do Acre para voltar a funcionar. “Suas Ideias continuam vivas em nossos corações”, diz a faixa preparada por representantes da entidade.
“Mesmo diante da pandemia não poderíamos esquecer do nosso maior líder sindical Wilson Pinheiro que liderou a luta pela terra para os trabalhadores rurais, em uma época de regime militar. Aproveitamos para pedir o apoio ao governador do Acre, Gladson Cameli, para que se sensibilize em relação ao nosso Memorial Wilson Pinheiro, que olhe com carinho para que, após essa pandemia, possa ter uma reforma e volte a funcionar, pois faz parte da história de Brasiléia”, disse a presidente do STR, Francisca Bezerra, em nota divulgada pelo jornal O Alto Acre.
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