O presidente da Assembleia Assembleia Legislativa do Acre, deputado Nicolau Junior (Progressistas), foi reeleito na noite desta terça-feira, 14, como chefe do poder legislativo até janeiro de 2023. A eleição da mesa diretora ocorreu após entendimento entre os pares de alterar o regimento interno da casa e antecipar o pleito que deveria ocorrer no início de 2021.
A proposta de resolução foi aprovada por unanimidade na Comissão da mesa e no plenário da Aleac na manhã desta terça. Já a votação ocorreu no início da tarde e se estendeu até o início da noite e contou com apoio unânime dos deputados que aprovaram a recondução integral da mesa diretora por mais dois anos.
A nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa ficou definida da seguinte forma: A nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa ficou definida da seguinte forma: presidente Nicolau Junior (Progressistas), 1º vice-presidente Jenilson Leite (PSB), 1º secretário Luiz Gonzaga (PSDB) , 2º-secretária Antônia Sales (MDB), 2º vice-presidente Antônio Pedro (DEM) – 3º secretário Jonas Lima (PT), 4º secretário Whendy Lima (PSL), 3º vice-presidente Maria Antônia (PROS), 5º secretário Chico Viga (Podemos).
O deputado Chico Viga fez a chamada dos presentes às 17h10. O primeiro a votar foi o líder do governo, Gerlen Diniz. “Democraticamente a base do governo tem votos para fazer a Mesa inteira mas é justo e tenho certeza que a Casa sai maior”, disse Diniz.
O deputado José Bestene parabenizou a Mesa e os demais deputados pelos “embates em defesa do povo”. O 3º a votar foi o presidente Nicolau Júnior.
Wagner Felipe fez um relato dos dias anteriores ao pleito. “Recebi vários pedidos de voto. Antônia, Whendy, Jenilson e Nicolau me pediram apoio”, disse ele, confidenciando os bastidores da disputa. No fim, votou na chapa do acordão.
Roberto Duarte lembrou que na eleição passada votou nulo. “Desta vez recebi com muito bom grado o trabalho da Mesa. Nicolau respeitou sempre o debate democrático, a base e hoje é merecedor da confiança do meu voto. O senhor adquiriu confiança para ter meu voto para sua reeleição”, disse Duarte, parabenizando pelo acordo entre os pares.
Chico Viga pediu desculpas por não ter pedido voto para 5º secretário, e Neném Almeida agradeceu nominando a cada um dos colegas. “A gente tinha tudo para emplacar a vice-presidência mas o caminho mais certo é este, da manutenção da chapa”, disse Almeida. “Sobre Nicolau eu digo que Deus me deu um irmão na política. Tem todo meu respeito”, completou Neném.
Whendy Lima também relatou os que se dirigiram a ele para pedir voto. De seu lado, Antônio Pedro desculpou-se porque também não pediu voto aos colegas.
Cadmiel Bonfim e Luiz Gonzaga também exaltaram o trabalho de Nicolau Júnior. “Peço a Deus que abençoe a todos os membros da Mesa e a todos nós que vamos trabalhar pela boa condução do Parlamento Acreano”, disse Gonzaga.
Antônia Sales se referiu a Whendy Lima, brincando que ele respondeu em espanhol ao pedido de voto. Daniel Zen também disputava uma vaga na MD e acatou o consenso, mantendo Jenilson Leite na 1ª vice-presidência. “Damos a prova que aqui conseguimos estabelecer consensos”, disse Zen.
Cada um dos concorrentes recebeu 23 votos. O deputado Fagner Calegário não compareceu. Ao fazer a declaração dos eleitos, Nicolau Júnior fez também os agradecimentos. “Agradeço a confiança de todos. Tenho aprendido com os senhores e fico feliz de ser reconduzido à presidência. Com isso, meu desejo é fortalecer o mandato de cada um de vocês”, disse Nicolau Júnior. “Tenham certeza que meu maior desejo é que façam um grande mandato”.
Jonas Lima elogiou muito o deputado Nicolau Júnior, chegando a se emocionar. “Não tenho formação acadêmica mas estou sendo votado por advogados, professores… esta é minha emoção”, disse Lima.
O primeiro-vice-presidente reeleito, Jenilson Leite, falou em maturidade do Poder Legislativo e fez os agradecimentos. Já Manoel Morais fez referência aos servidores da Aleac.
O deputado Josa da Farmácia apenas leu o voto. A Doutora Juliana disse que as pessoas que estão na Mesa são competentes e certamente farão um bom trabalho, destacando a presença de duas mulheres na composição, Antônia Sales e Maria Antônia.
Edvaldo Magalhães falou em “engenharia positiva da política”, em que prevaleceu a paciência e tolerância para construção daquilo que chama de consenso majoritário.
Magalhães lembrou dos tempos em que a disputa pelos cargos da Mesa Diretora se dava com maletas de dinheiro repassada no banheiro perto do Plenário. “Em tempos muito antigos era assim”, disse, ressaltando que a Aleac foi a primeira do País a acabar com o voto secreto na eleição da MD a partir de lei proposta pelo então deputado estadual Marcio Bittar.
“Hoje estamos antecipando a eleição e só teve um custo: horas de internet”, disse o deputado do PCdoB, celebrando com Nicolau Júnior a conquista de uma eleição com lisura e transparência.
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