O Instituto Data Continental, do Estado de Rondônia, registrou nesta terça-feira, 7, no Tribunal Regional Eleitoral do Acre uma pesquisa de intenção de votos em Rio Branco que deverá ser divulgada a partir do dia 13. A empresa é ligada ao Instituto Phoenix e também ao Jornal Correio Continental, empresas que colocaram no passado o ex-prefeito Tião Bocalom em primeiro lugar nas eleições para a prefeitura de Rio Branco e Governo do Acre. E como se sabe, as previsões nunca se confirmaram. Mas a pesquisa deverá vir a tona para apimentar as redes sociais e a militância que tem vivido dias elétricos nas últimas semanas. O fato é com a divulgação dos números, a pressão em cima do governador Gladson Cameli deverá somente aumentar ou diminuir, dependendo do que vem por aí. Se você que lê esta nota e duvidar do que escrevo, basta jogar no Google: “Pesquisa Instituto Phoenix Bocalom Eleições Jornal Correio Continental”. É um prato cheio!
Nas eleições de 2018, tanto a Data Continental como o Instituto Phoenix foram impedidas de divulgar pesquisa eleitoral relacionadas ao pleito no Amazonas por considerar que diversas irregularidades como: não juntada da nota fiscal relativa à prestação de serviço, limitando-se o prestador a anexar mero recibo, sem valor jurídico; descrição da pesquisa extremamente confusa e genérica quanto ao critério geográfico adotado; Não estratificação de grau e nível econômico dos entrevistados; erros e omissões gritantes na estratificação de sexo e idade dos entrevistados; além de ausência de documentos obrigatórios, como cópia do disco de candidatos mencionado na descrição.
De repente aqui no Acre eles fizeram certinho, né?
Por falar no bom e velho Bocalom, ele se encontra guardado. As principais lideranças progressistas não o deixam abrir a boca para nada, principalmente para evitar qualquer tipo de confronto contra o seu principal adversário dentro do partido, o governador Gladson Cameli, que é categoricamente contra a sua candidatura.
Um acordo dentro do Progressistas definiu que Bocalom não abrirá a boca e um exército de porta-vozes foi escalado para falar por ele. O senador Sérgio Petecão, a Senadora Mailza Gomes, o deputado José Bestene e o bom pastor Reginaldo Ferreira são os únicos autorizados a falar em nome de Bocalom.
O fato dos progressistas criarem essa defesa em favor de Bocalom deixou o próprio governador Gladson Cameli isolado dentro do Palácio. Cameli tem falado sobre o assunto com poucos, mas uma decisão deverá ser tomada por ele em breve, muitos dizem que será radical e surpreenderá todo mundo.
Nestas eleições, o PT decidiu ser uma espécie de franco-atirador. Eles estão dispostos a inflamar a disputa. Quem pensar que o partido está morto e desmotivado por causa da pré-candidatura do deputado Daniel Zen, vai cair para trás. Eles sabem criar o caos como ninguém numa disputa e vou mais além: sem chances de ganhar, o partido deverá judicializar as eleições na menor oportunidade. Anotem!
Aliás, numa das últimas conversas que esse Blog teve com o governador, ele foi categórico: “O PT não está morto. Se engana muito quem pensar que eles não vão ter voto”. Eu concordo com o gov.
Três meninos buchudos me disseram que o PT trabalha para perder por pouco e tem em mente se conseguir pelo menos o terceiro lugar nas eleições da capital, consegue se viabilizar como força para 2022. É esperar ver.
Independente do cenário de guerra que vive o Progressista, o governador deverá se reunir nos próximos dias com o vice-governador Major Rocha para definitivamente por os pingos nos is na questão das eleições de 2020. O “quatro olhos”, novo informante deste blog, jura de pé junto que a roupa suja será lavada nesse encontro. É esperar para ver, mas o que se sabe é que muita coisa será posta na mesa.
Muita gente pergunta o porque de Gladson ser contra a candidatura de Bocalom. O pulga, meu informante, disse que é devido o governador não confiar nele. Óbvio. Mas o Língua de Trapo trouxe um assunto que muitas comentam, mas ninguém coloca na mesa. O problema seria por supostamente Bocalom ter falado algumas coisas de familiares de Cameli. O chefe do executivo odeia quando colocam a família dele no meio das conversas políticas.
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